É o que informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao anunciar avanço de 0,53% para o indicador de até 30 de novembro, acima do IPC-S de até 31 de outubro (0,26%).
A taxa foi também superior à da apuração imediatamente anterior do índice, encerrada em 22 de novembro (0,43%).
O desempenho anunciado hoje ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado, que projetavam elevação entre 0,42% e 0,58%. Mas foi superior à mediana das expectativas (0,47%).
Com o resultado, o IPC-S acumula altas de 5,52% no ano e de 6,29% nos últimos 12 meses.
Nesta apuração, todas as sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços entre a terceira e a quarta quadrissemana de novembro.
Acelerações de preços em Alimentação (de 0,62% para 0,78%) e em Habitação (de 0,46% para 0,52%) conduziram à taxa maior do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que subiu de 0,43% para 0,53% entre a terceira e a quarta quadrissemana de novembro.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nestas duas classes de despesa, houve taxas de inflação mais intensas em produtos de peso no cálculo da inflação varejista.
É o caso de carnes bovinas (de 2,25% para 3,20%) e de tarifa de eletricidade residencial (de 1,03% para 1,35%), respectivamente.
Os cinco grupos restantes entre os sete pesquisados para cálculo do indicador também apresentaram aceleração de preços, ou fim de deflação, no mesmo período.
É o caso de Despesas Diversas (de 0,18% para 0,41%),
Vestuário (de 0,71% para 0,87%),
Transportes (de -0,03% para 0,08%),
Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,37% para 0,43%)
e Educação, Leitura e Recreação (de 0,38% para 0,39%)
Entre os produtos analisados, as mais expressivas elevações de preços na quarta quadrissemana de novembro foram encontradas em tomate (16,21%);
tarifa de eletricidade residencial (1,35%);
e mamão da Amazônia - papaya (19,10%).
Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em leite tipo longa vida (-3,79%);
alho (-11,49%);
e pimentão (-13,26%).
Alessandra Saraiva, da Agência Estado
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