Os depósitos em caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 30,657 milhões, em novembro, segundo os dados divulgados hoje (6) pelo Banco Central (BC), de acordo com informações da Agência Brasil.
No mesmo mês do ano passado, a captação líquida foi de R$ 4,016 bilhões.
Nos dados deste ano, além dos meses com resultado positivo, foram registradas também retiradas líquidas, ou seja, mais saques que depósitos, nos meses de maio (R$ 1,302 bilhão), abril (R$ 1,762 bilhão) e fevereiro (R$ 745,273 milhões).
Com isso, de janeiro a novembro, a captação líquida ficou em R$ 10,566 bilhões, resultado 67,3% menor do que o total registrado em igual período de 2010 (R$ 32,323 bilhões).
Se forem considerados somente os resultados positivos, ou seja, os meses em que houve captação líquida, esse foi o menor resultado desde abril de 1997 (R$ 22,210 milhões).
Levando em consideração os períodos em que houve mais saque do que depósitos ( tanto captação líquida positiva quanto retiradas líquidas) para meses de novembro, o resultado do mês passado foi o pior desde 2002.
Em novembro daquele ano, houve retirada líquida de R$ 227,075 milhões.
No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 107,969 bilhões e as retiradas chegaram a R$ 107,938 bilhões. Os rendimentos creditados foram de R$ 2,260 bilhões e o saldo ficou em R$ 414,168 bilhões.
O relatório do BC se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) - que destina 65% dos recursos para financiamento imobiliário - e da poupança rural.
No caso do SBPE, houve retirada líquida de R$ 21,992 milhões, com depósitos de R$ 90,211 bilhões e saques de R$ 90,233 bilhões.
Já a poupança rural apresentou captação líquida positiva de R$ 52,649 milhões, com depósitos de R$ 17,758 bilhões e saques de R$ 17,706 bilhões.
Os valores depositados em poupança são remunerados pela taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês.
O dinheiro depositado por menos de um mês não recebe remuneração
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