Analistas do mercado financeiro aumentaram a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,53% para 5,59% em 2012.
Segundo a pesquisa semanal que o Banco Central (BC) faz com instituições financeiras, foi a sexta alta seguida do índice medido pelo IBGE e usado pelo governo no sistema de metas de inflação.
Tanto este ano quanto no próximo o objetivo central é de 4,5%, podendo ficar entre 2,5% e 6,5%. Para este ano, a previsão se manteve em 6,52%.
- Essa nova alta veio diante da sinalização que o BC está dando de que vai continuar a cortar os juros daqui para a frente. Como o banco mostrou isso, a resposta é que o mercado prevê que a inflação será maior - disse César Frade, professor do Ibmec.
Já a projeção média para a cotação da moeda americana passou de R$1,73 para R$1,75 neste ano. Foi o sexto aumento consecutivo.
O diretor da NGO Corretora, Sidnei Nehme, discorda desse cenário e aposta que o real continuará a se apreciar até chegar a 1,70 por dólar. E isso viabilizará um corte maior dos juros, já que o dólar desvalorizado será uma pressão a menos sobre a inflação:
- Tornando-se efetivo este ambiente que projetamos, o BC estará confortável para um corte entre 0,75 ponto percentual e 1 ponto, caso contrário poderá limitá-lo a 0,5 ponto.
A previsão de crescimento para este ano ficou estável, passando de 3,51% para 3,5%.
Para 2012, a expansão da atividade econômica está projetada em 3,7%.
Gabriela Valente O Globo
Segundo a pesquisa semanal que o Banco Central (BC) faz com instituições financeiras, foi a sexta alta seguida do índice medido pelo IBGE e usado pelo governo no sistema de metas de inflação.
Tanto este ano quanto no próximo o objetivo central é de 4,5%, podendo ficar entre 2,5% e 6,5%. Para este ano, a previsão se manteve em 6,52%.
- Essa nova alta veio diante da sinalização que o BC está dando de que vai continuar a cortar os juros daqui para a frente. Como o banco mostrou isso, a resposta é que o mercado prevê que a inflação será maior - disse César Frade, professor do Ibmec.
Já a projeção média para a cotação da moeda americana passou de R$1,73 para R$1,75 neste ano. Foi o sexto aumento consecutivo.
O diretor da NGO Corretora, Sidnei Nehme, discorda desse cenário e aposta que o real continuará a se apreciar até chegar a 1,70 por dólar. E isso viabilizará um corte maior dos juros, já que o dólar desvalorizado será uma pressão a menos sobre a inflação:
- Tornando-se efetivo este ambiente que projetamos, o BC estará confortável para um corte entre 0,75 ponto percentual e 1 ponto, caso contrário poderá limitá-lo a 0,5 ponto.
A previsão de crescimento para este ano ficou estável, passando de 3,51% para 3,5%.
Para 2012, a expansão da atividade econômica está projetada em 3,7%.
Gabriela Valente O Globo
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