"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 13, 2011

DESACELERAÇÃO E FREADA DO BRASIL DEVERÁ SER FORTE.

As maiores economias do planeta estão desacelerando e o Brasil é um dos países que dão sinais mais claros disso.

Relatório mensal da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado ontem, revela que, nos próximos seis a nove meses, o ritmo da atividade brasileira estará mais fraco que em qualquer outra nação emergente ou industrializada importante.

O indicador composto avançado (CLI, na sigla em inglês) tem como base o valor 100, que representa a intensidade da economia a longo prazo. Após se recuperar dos efeitos da crise de 2008, o Brasil vinha conseguindo manter o indicador levemente acima da tendência.

Neste ano, porém, ele caiu abaixo dos 100 pontos, até chegar a 95 em julho. Em relação ao mês anterior, houve queda de 1,7%. "Trata-se de um indicativo forte de que o Brasil terá desaceleração", disse o porta-voz da OCDE, Nadim Ahmad.

Índia
No Japão, onde nos últimos dois meses os sinais de atividade econômica permaneceram estáveis, a organização acredita que a economia já esteja chegando próximo ao ponto de mudança.

Entre os países emergentes, o indicador da China caiu 0,2% em julho, mas permanece em 100,3, o que indica "leve desaceleração".

Na Índia, que tem o segundo maior ritmo de crescimento do mundo, os especialistas enxergam sinais mais significativos de queda. O CLI indiano em julho ficou em 95,7.

Correio Braziliense

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