Os preços dos alimentos voltaram a subir, pressionando a inflação de agosto medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15).
Depois de ter avançado 0,10% em julho, a inflação acelerou para 0,27%, ficando acima das previsões dos economistas, que estimavam uma taxa entre 0,15% e 0,22%. Como se sabe, o IPCA-15 é considerado a prévia da inflação oficial (IPCA).
Com esse resultado, o acumulado no ano foi para 4,48% e, em 12 meses, o IPCA-15 subiu de 6,75% para 7,10%, segundo o IBGE, ficando bem acima do teto da meta (6,5%). Mas esse aumento da inflação acumulada já era esperado, como já falamos aqui no blog. A partir de setembro, deve começar a cair.
Os dados mostram que o grupo alimentação e bebidas, que havia registrado deflação em julho, voltou a subir, registrando alta de 0,21% em agosto, puxado pelo aumento da refeição em restaurante.
O IBGE explica também que outros alimentos que estavam em queda, como feijão carioca, arroz e carnes, subiram.
Os alimentos, no entanto, não foram os únicos vilões:
os combustíveis também deixaram a deflação para trás (-1,17%), subindo 0,01% em agosto.
A alta do etanol foi menos intensa (1,79% para 1,54%), segundo o IBGE, mas a gasolina caiu menos (de –1,49% para –0,17%).
Com isso, o grupo transportes, que tinha registrado variação de -0,02% em julho, subiu 0,03%. Habitação, artigos de residência e vestuário também aumentaram de um mês para o outro.
Valéria Monteiro/Globo
Depois de ter avançado 0,10% em julho, a inflação acelerou para 0,27%, ficando acima das previsões dos economistas, que estimavam uma taxa entre 0,15% e 0,22%. Como se sabe, o IPCA-15 é considerado a prévia da inflação oficial (IPCA).
Com esse resultado, o acumulado no ano foi para 4,48% e, em 12 meses, o IPCA-15 subiu de 6,75% para 7,10%, segundo o IBGE, ficando bem acima do teto da meta (6,5%). Mas esse aumento da inflação acumulada já era esperado, como já falamos aqui no blog. A partir de setembro, deve começar a cair.
Os dados mostram que o grupo alimentação e bebidas, que havia registrado deflação em julho, voltou a subir, registrando alta de 0,21% em agosto, puxado pelo aumento da refeição em restaurante.
O IBGE explica também que outros alimentos que estavam em queda, como feijão carioca, arroz e carnes, subiram.
Os alimentos, no entanto, não foram os únicos vilões:
os combustíveis também deixaram a deflação para trás (-1,17%), subindo 0,01% em agosto.
A alta do etanol foi menos intensa (1,79% para 1,54%), segundo o IBGE, mas a gasolina caiu menos (de –1,49% para –0,17%).
Com isso, o grupo transportes, que tinha registrado variação de -0,02% em julho, subiu 0,03%. Habitação, artigos de residência e vestuário também aumentaram de um mês para o outro.
Valéria Monteiro/Globo
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