"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 09, 2011

NO PAÍS DA "PRESIDENTA/ GERENTA" DE NADA E COISA NENHUMA SÓ TRABALHAM EM CAUSA PRÓPRIA PARA ENRICAR! DEIXAMOS DE SER EXPORTADORES DE CELULARES.

Tradicional exportador de celulares, o Brasil, no mês passado, vendeu poucos aparelhos ao mercado estrangeiro, segundo números da balança comercial. Embora boa parte da sua matéria-prima seja importada, o Brasil perdeu fábricas para antigos clientes, como a Venezuela e a Argentina.

- Hoje, os celulares são um produto de exportação como outro qualquer.
Em abril, houve uma queda acentuada. Se o dólar ficar neste nível, a mão de obra vai encarecer para nós. Aí, não dá para segurar - disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), Humberto Barbato.


Região muito prejudicada pela concorrência desleal chinesa e pelo câmbio, o Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, tinha como forte a produção de calçados e produtos metal-mecânicos.
Agora há uma mudança no perfil e o grande interesse dos investidores no local se concentra em pesquisa e tecnologia.

- Está havendo uma reconversão - diz o professor de Economia da Unisinos André Filipe Zago de Azevedo.

O diretor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Mário Bernardini, destacou que a indústria brasileira de transformação está perdendo participação no PIB de forma prematura.

Sua avaliação tem a concordância do economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rogério César de Souza:

- Estamos acompanhando os dados da indústria e a evolução das importações de manufaturados, e observamos que nada mudou em relação ao ano passado (na tendência de importação).

Para piorar, com o forte recuo de 2% da produção industrial em abril frente a março, a indústria vive, de fato, um momento de fragilidade.

(Eliane Oliveira e Vivian Oswald)O Globo

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