"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 17, 2011

ARRECADAÇÃO DESACELERA.


As ações adotadas pelo Banco Central desde o fim do ano passado para restringir o consumo e a inflação resfriaram o ritmo da atividade econômica e já começaram a impactar o recolhimento de impostos pela União.

A arrecadação federal registrou queda real (descontada a inflação) de 16,39% em maio ante ao mês anterior, totalizando R$ 71,5 bilhões.


O resultado acendeu a luz amarela no governo, que terá mais trabalho para cumprir o restante da meta de superavit primário (economia para o pagamento de juros da dívida) se não cortar despesas.

Nos quatro primeiros meses do ano, metade do compromisso foi alcançado com base nas volumosas quantias recebidas pelos cofres do Fisco e não pela redução de despesas.


O desempenho no ano confirmou a desaceleração.
Entre janeiro e maio, a arrecadação total foi de R$ 382,9 bilhões, com alta de 11,3% sobre igual período de 2010.
Até abril, o avanço era de 12,10%.


De acordo com o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, a tendência é de que o ritmo de expansão das receitas diminua até encerrar o ano com elevação de cerca de 10%.

Vera Batista Correio Braziliense

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