Os números finais da política de recursos humanos da gestão Lula mostram que nenhuma despesa cresceu tanto nos últimos oito anos quanto a destinada ao pagamento do funcionalismo público federal.
Desde 2002, os gastos subiram 56% acima da inflação e devem bater em R$ 200 bilhões neste ano, numa folha de mais de 2 milhões de servidores.
Um dos órgãos da administração federal que mais incharam nos anos Lula foi a Presidência da República, enquanto em áreas onde a melhoria do atendimento ao público é premente, como na saúde, o contingente de funcionários diminuiu.
Os cargos comissionados aumentaram 25% e somam hoje 86 mil. Há algumas semanas, o Ministério do Planejamento divulgou a edição do Boletim Estatístico de Pessoal (BEP) que traz os números definitivos da gestão Lula nesta área.
Uma das conclusões mais relevantes a que se chega é que provavelmente nenhuma despesa tenha crescido mais nos últimos oito anos do que a destinada ao pagamento do funcionalismo público federal.
Em 2010, o gasto da União com pessoal atingiu R$ 183,3 bilhões. Isso equivale a mais de R$ 500 milhões por dia.
Em 2002, havia sido de R$ 75 bilhões, em valores correntes. O salto registrado ao longo do governo petista foi astronômico: em termos nominais, isto é, sem considerar a inflação, as despesas cresceram 144%.
Em valores reais, o ganho do funcionalismo foi de 56%, ou seja, muito acima da elevação do custo de vida no período.
Íntegra/Gráfico :
Brasil 74: A escalada do funcionalismo federal nos anos Lula - Abril/11
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