Quem for renegociar o contrato de locação de imóveis nos próximos meses deve preparar o bolso. A inflação medida pelo Índice Geral de Preços — Mercado
(IGP-M) em abril subiu 0,45%, segundo os dados divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Nos últimos 12 meses, o indicador acumula avanço de 10,60%, patamar considerado alto para os segmentos que utilizam o parâmetro em suas negociações.
Embora tenha desacelerado em relação aos 0,62% registrados em março, o índice totaliza alta de 2,90% no ano.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,29% em abril de 2011.
No mês anterior, a taxa foi de 0,65%.
O índice relativo aos Bens Finais variou 0,71%, em abril.
Em março, este grupo de produtos mostrou variação de 0,77%.
Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 7,37% para 4,68%.
Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,24%.
Em março, a taxa foi de 0,10%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,58%.
Em março, a taxa foi de 0,57%.
O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,56% para 0,79%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,57%, em abril.
Em março, o índice registrou variação de 0,61%.
Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens:
algodão (em caroço) (8,81% para -3,96%),
laranja (5,00% para -13,65%)
e café (em grão) (11,58% para 2,39%).
Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como:
soja (em grão) (-6,20% para -2,85%),
suínos (-9,73% para 7,89%)
e cana-de-açúcar (1,25% para 3,88%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,78%, em abril de 2011. Em março, a variação foi de 0,62%.
Cinco dos sete grupos componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para Transportes (1,15% para 1,75%).
As principais influências partiram dos itens:
gasolina (0,89% para 4,32%)
e álcool combustível (6,73% para 13,45%).
Também apresentaram avanços em suas taxas de variação os grupos:
Alimentação (0,69% para 0,87%),
Vestuário (0,78% para 1,02%),
Saúde e Cuidados Pessoais (0,62% para 0,86%)
e Educação, Leitura e Recreação (0,18% para 0,39%).
Nestes grupos, os destaques foram:
carnes bovinas (-2,47% para 0,08%),
calçados (0,07% para 1,20%),
medicamentos em geral (0,33% para 1,56%)
e passagem aérea (-9,28% para 2,64%), respectivamente.
Em sentido oposto, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos:
Habitação (0,47% para 0,37%)
e Despesas Diversas (0,49% para 0,45%).
Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: aluguel residencial (0,75% para 0,08%)
e mensalidade para TV por assinatura (0,19% para -0,15%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em abril de 2011, variação de 0,75%, acima do resultado de março, de 0,44%.
Dos três grupos componentes do índice, apenas Mão de Obra apresentou aceleração, tendo a taxa avançado de 0,27%, em março, para 1,16%, em abril.
Em sentido inverso, a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,64% para 0,40%, enquanto o grupo Serviços recuou de 0,46% para 0,21%.
Cálculo
Com o reajuste atrelado ao IGP-M, um imóvel alugado por R$ 1 mil até abril passa a custar R$ 1.106 a partir de de maio e pelos próximos 11 meses.
Se o aluguel era, por exemplo, de R$ 800, passará a valer R$ 884,80.
De acordo com o Secovi-SP (sindicato da Habitação), uma forma simples de realizar o cálculo é a utilização do fator de reajuste que, multiplicado pelo valor de locação vigente, indicará o valor do novo aluguel.
Para contratos com aniversário em abril e pagamento em maio, considera-se 1,1095 como fator, como pode ser observado na tabela abaixo:
(IGP-M) em abril subiu 0,45%, segundo os dados divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Nos últimos 12 meses, o indicador acumula avanço de 10,60%, patamar considerado alto para os segmentos que utilizam o parâmetro em suas negociações.
Embora tenha desacelerado em relação aos 0,62% registrados em março, o índice totaliza alta de 2,90% no ano.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,29% em abril de 2011.
No mês anterior, a taxa foi de 0,65%.
O índice relativo aos Bens Finais variou 0,71%, em abril.
Em março, este grupo de produtos mostrou variação de 0,77%.
Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 7,37% para 4,68%.
Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,24%.
Em março, a taxa foi de 0,10%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,58%.
Em março, a taxa foi de 0,57%.
O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,56% para 0,79%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,57%, em abril.
Em março, o índice registrou variação de 0,61%.
Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens:
algodão (em caroço) (8,81% para -3,96%),
laranja (5,00% para -13,65%)
e café (em grão) (11,58% para 2,39%).
Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como:
soja (em grão) (-6,20% para -2,85%),
suínos (-9,73% para 7,89%)
e cana-de-açúcar (1,25% para 3,88%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,78%, em abril de 2011. Em março, a variação foi de 0,62%.
Cinco dos sete grupos componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para Transportes (1,15% para 1,75%).
As principais influências partiram dos itens:
gasolina (0,89% para 4,32%)
e álcool combustível (6,73% para 13,45%).
Também apresentaram avanços em suas taxas de variação os grupos:
Alimentação (0,69% para 0,87%),
Vestuário (0,78% para 1,02%),
Saúde e Cuidados Pessoais (0,62% para 0,86%)
e Educação, Leitura e Recreação (0,18% para 0,39%).
Nestes grupos, os destaques foram:
carnes bovinas (-2,47% para 0,08%),
calçados (0,07% para 1,20%),
medicamentos em geral (0,33% para 1,56%)
e passagem aérea (-9,28% para 2,64%), respectivamente.
Em sentido oposto, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos:
Habitação (0,47% para 0,37%)
e Despesas Diversas (0,49% para 0,45%).
Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: aluguel residencial (0,75% para 0,08%)
e mensalidade para TV por assinatura (0,19% para -0,15%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em abril de 2011, variação de 0,75%, acima do resultado de março, de 0,44%.
Dos três grupos componentes do índice, apenas Mão de Obra apresentou aceleração, tendo a taxa avançado de 0,27%, em março, para 1,16%, em abril.
Em sentido inverso, a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,64% para 0,40%, enquanto o grupo Serviços recuou de 0,46% para 0,21%.
Cálculo
Com o reajuste atrelado ao IGP-M, um imóvel alugado por R$ 1 mil até abril passa a custar R$ 1.106 a partir de de maio e pelos próximos 11 meses.
Se o aluguel era, por exemplo, de R$ 800, passará a valer R$ 884,80.
De acordo com o Secovi-SP (sindicato da Habitação), uma forma simples de realizar o cálculo é a utilização do fator de reajuste que, multiplicado pelo valor de locação vigente, indicará o valor do novo aluguel.
Para contratos com aniversário em abril e pagamento em maio, considera-se 1,1095 como fator, como pode ser observado na tabela abaixo:
Reajuste de contratos | ||
---|---|---|
Aniversário | Pagamento | Fator |
Janeiro | Fevereiro | 1,1132 |
Fevereiro | Março | 1,1150 |
Março | Abril | 1,1130 |
Abril | Maio | 1,1095 |
Maio | Junho | 1,1060 |
Fonte: Secovi-SP |
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