Com medo de uma desvalorização mais acentuada do dólar no Brasil, o Banco Central comprou quase toda a divisa norte-americana que entrou no país neste início de ano.
Até o dia 15 deste mês a autoridade monetária engordou seus reservas internacionais – espécie de colchão anti-crise – em US$ 30,8 bilhões, montante que representa 85,2% de tudo que os investidores estrangeiros aplicaram aqui em 2011. Com esse incremento, as reservas chegaram a US$ 324 bilhões.
Não fossem as atuações do BC comprando dólar, a cotação da divisa teria desabado abaixo de R$ 1,57. Porém, a partir de hoje a missão do BC deve se tornar mais complicada.
Como a autoridade monetária deve subir os juros básicos da economia (Selic) em 0,25 ou 0,50 ponto percentual para combater a inflação, tornará o país mais atrativo para dólares de investidores estrangeiros (já que muitas operações pagam a Selic como prêmio) e a moeda do Tio Sam acentuará ainda mais sua tendência de queda.
Victor Martins/CB
Até o dia 15 deste mês a autoridade monetária engordou seus reservas internacionais – espécie de colchão anti-crise – em US$ 30,8 bilhões, montante que representa 85,2% de tudo que os investidores estrangeiros aplicaram aqui em 2011. Com esse incremento, as reservas chegaram a US$ 324 bilhões.
Não fossem as atuações do BC comprando dólar, a cotação da divisa teria desabado abaixo de R$ 1,57. Porém, a partir de hoje a missão do BC deve se tornar mais complicada.
Como a autoridade monetária deve subir os juros básicos da economia (Selic) em 0,25 ou 0,50 ponto percentual para combater a inflação, tornará o país mais atrativo para dólares de investidores estrangeiros (já que muitas operações pagam a Selic como prêmio) e a moeda do Tio Sam acentuará ainda mais sua tendência de queda.
Victor Martins/CB
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