"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 28, 2011

"MINHA CASA MINHA VIDA 2" : CONSTRUTORAS DESABAM APÓS CORTE


As ações do setor de construção civil reagiram de forma negativa ao detalhamento do corte do Orçamento da União de 2011, da ordem de 50 bilhões de reais, que reduziu em 5 bilhões de reais os recursos previstos para o programa "Minha Casa, Minha Vida 2" este ano.

Com corte de 8,6 bilhões de reais, o Ministério das Cidades foi o mais afetado pelas economias desejadas, resultando em orçamento de 7,6 bilhões de reais para o programa habitacional em 2011, contra os 12,7 bilhões de reais aprovados pelo Congresso anteriormente. Ainda assim, o montante previsto para este ano é 1 bilhão de reais superior ao de 2010.

O anúncio ocasionou uma queda generalizada entre os papéis de construtoras e incorporadoras na tarde desta segunda-feira, levando o índice setorial Imob a despencar 2,9 por cento.

Às 16h08, as ações da MRV Engenharia, principal beneficiada pelo programa do governo, em decorrência de sua forte atuação no segmento econômico, lideravam as perdas do setor, com queda de 5,88 por cento.

Rossi Residencial, Cyrela Brazil Realty, Gafisa e Brookfield Incorporações recuavam entre 2,6 e 4,2 por cento.

Enquanto isso, a PDG Realty, maior construtora e incorporadora do país, cedia 3,8 por cento, maior queda desde 17 de fevereiro de 2009.

No mesmo instante, o principal índice acionário brasileiro, Ibovespa, que reúne as ações das seis construtoras com maiores baixas e que operava em baixa de 0,09 por cento.

"Isso levanta dúvidas sobre o modelo de financiamento do programa. O modelo dessas companhias está muito baseado em subsídios do governo, o que deixa o mercado apreensivo", disse Oliver Leyland, gestor com 1,1 bilhão de dólares sob administração na Mirae Asset Global Investments.

Reuters

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