"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 30, 2010

CONFIAR, OU TEMER? VEM AÍ UM GOVERNO "CASTELO DE AREIA"?.

Vice-presidente eleito reafirma compromisso de Dilma Rousseff com um bom desempenho das contas públicas do País.

O vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB) afirmou ontem a investidores do mercado financeiro que eles não devem ter dúvidas quanto ao compromisso do governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) em gerar bons resultados das contas públicas a partir de 2011.

"Não desconfiem do governo, o governo estará muito atento", disse, durante participação no 9.º Congresso Brasileiro da Construção, na sede da Fiesp.

Temer destacou que a questão do equilíbrio das contas públicas e de despesas sendo cortadas são objeto de anúncios oficiais "feitos a todo momento, seja pelo ministro Guido Mantega, seja pela presidente Dilma".
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na semana passada que o governo vai gerar um superávit primário de 3,3% do PIB, acima da meta equivalente a 3,1%.


Segundo Temer, a questão fiscal "será um dos assuntos da pauta do próximo governo".

Na sua avaliação, o desafio da nova gestão é continuar mudando o País:
"Temos muito Brasil pela frente e muito a ser feito". E ressaltou que a meta é continuar mudando para que o setor privado seja parceiro do governo em novos investimentos.

Ele prometeu, ainda, que o governo continuará fazendo as desonerações necessárias para atrair o capital privado, mas não entrou em detalhes.

Meirelles.
O vice-presidente eleito elogiou ainda o atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que está se despedindo do cargo depois de ficar à frente da instituição nos oito anos do governo do presidente Lula.


Aliado aos elogios, Temer salientou que se o governo Dilma Rousseff puder, Meirelles, que é filiado ao PMDB, poderá vir a ser aproveitado em algum outro cargo.

"Ele (Henrique Meirelles) é um nome que pode ocupar qualquer posição no País, tem uma experiência extraordinária e, onde estiver, cumprirá (suas funções) com a mesma disposição com que atuou o Banco Central", disse Temer, ponderando, contudo, que tudo isso depende, obviamente da conjuntura política e da própria presidente eleita.

O Estado de S. Paulo

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