A Petrobras, maior empresa da América Latina, terá que explicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma situação no mínimo incomum:
como foi capaz de pagar cerca de R$ 600 milhões em uma obra orçada em R$ 825 milhões, só porque ela ficou parada por causa das chuvas.
O pagamento indenizatório do chamado “índice de chuvas” foi descoberto na terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí onde a estatal levanta uma refinaria de petróleo, um polo petroquímico e um parque industrial .
Todo o empreendimento deverá consumir R$ 8,4 bilhões e é um dos maiores do mundo no setor.
O TCU ainda prepara o relatório sobre as irregularidades que, nas próximas semanas, deverá ser submetido ao plenário.
O que os técnicos descobriram até agora é preocupante:
o tal “índice de chuvas” previsto em contrato com as empreiteiras só existe nos fechados com a Petrobras.
Ao Correio, um importante técnico do governo disse estranhar o fato de “só chover” em obras da empresa.
E mais: os desembolsos às construtoras não só não batem com os índices pluviométricos das instituições oficiais como são totalmente divergentes.
Para o mesmo técnico, o que se pode dizer depois de se deparar com o “índice de chuvas” é que se trata de uma “tremenda cara de pau”.
Diante disso, segundo ele, fica difícil entender porque a estatal reclama tanto de o TCU não aceitar as suas justificativas, quando questionadas sobre as obras que está executando.
Continua :
Divergências...
como foi capaz de pagar cerca de R$ 600 milhões em uma obra orçada em R$ 825 milhões, só porque ela ficou parada por causa das chuvas.
O pagamento indenizatório do chamado “índice de chuvas” foi descoberto na terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí onde a estatal levanta uma refinaria de petróleo, um polo petroquímico e um parque industrial .
Todo o empreendimento deverá consumir R$ 8,4 bilhões e é um dos maiores do mundo no setor.
O TCU ainda prepara o relatório sobre as irregularidades que, nas próximas semanas, deverá ser submetido ao plenário.
O que os técnicos descobriram até agora é preocupante:
o tal “índice de chuvas” previsto em contrato com as empreiteiras só existe nos fechados com a Petrobras.
Ao Correio, um importante técnico do governo disse estranhar o fato de “só chover” em obras da empresa.
E mais: os desembolsos às construtoras não só não batem com os índices pluviométricos das instituições oficiais como são totalmente divergentes.
Para o mesmo técnico, o que se pode dizer depois de se deparar com o “índice de chuvas” é que se trata de uma “tremenda cara de pau”.
Diante disso, segundo ele, fica difícil entender porque a estatal reclama tanto de o TCU não aceitar as suas justificativas, quando questionadas sobre as obras que está executando.
Continua :
Divergências...
Nenhum comentário:
Postar um comentário