O comando da campanha de Dilma Rousseff à Presidência enfrenta disputas de poder e "fogo amigo" do PT.
Subdividida em várias "repartições", que ocupam três casas e um andar de hotel, a equipe tem sofrido críticas dos próprios petistas por ruídos de comunicação da pré-candidata em público e na internet, mas, na prática, o problema é político.
Na primeira eleição disputada pelo PT sem o nome de Luiz Inácio Lula da Silva na chapa presidencial, a distribuição de tarefas obedece a comandos que nem sempre falam a mesma língua.
O Guru :
"Eu não sou guru e não há crise na campanha", insistiu Branco, que é ex-diretor da Campus Party. "Aliás, qual é a presença do Serra na internet?", provocou, numa alusão ao pré-candidato do PSDB, José Serra. "Ele só tem o Petralhas e O gente que mente ", emendou, referindo-se a dois sites que atacam Dilma, questionados na Justiça pelo PT.
"Admito que há coisas a corrigir e vou agora a 25 capitais para ouvir militantes do PT e da base aliada, discutir os rumos da campanha na internet e construir estratégias. Mas a linha geral está correta", defendeu Branco.
Santana já teve de refazer textos a pedido de Dilma e enfrentou cobranças de ministros, como Franklin Martins, da Comunicação Social.
Apesar de uma ou outra divergência, no entanto, o publicitário é bem avaliado por Lula e pelo PT.
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