Angeli
Leonencio Nossa e Denise Chrispim Marin, da Agência Estado
Em meio às ameaças da construtora Queiroz Galvão em deixar o consórcio Norte Energia, que venceu o leilão para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo, por meio das estatais, poderá assumir sozinho a construção da usina.
"Nós, enquanto Estado brasileiro, empresa pública, faremos sozinho (a usina) se for necessário", disse, após almoço oferecido ao presidente do Líbano, Michel Sleiman, no Palácio do Itamaraty.
Segundo Lula, no consórcio, pode entrar e sair quem quiser.
"No leilão, entra quem quer e sai quem quiser, depois (da licitação). Não tem nenhum cadeado na porta. Não tem problema", disse o presidente.
Lula rebateu críticas de que o empreendimento irá afetar a região da Amazônia e as comunidades ribeirinhas e disse que o atual projeto da obra prevê um reservatório 60% menor que o previsto originalmente e que serão investidos R$ 3 bilhões para evitar impactos ambientais.
Ele disse que os críticos reclamam "até mesmo" do preço da tarifa de energia, considerado por ele como barato.
"Eu achei fantástico (o preço)", disse.
Matéria completa...
Obs.:
Um parecer oficial contra Belo Monte
Autor(es): Agencia O Globo/ Henrique Gomes Batista
O Globo - 23/04/2010
Nota técnica elaborada por Furnas e Eletrosul, do grupo Eletrobras, mostra que seria inviável fazer Belo Monte para depois cobrar uma tarifa de R$ 83 o megawatt hora, que era o preço máximo do edital. O consórcio do qual as duas participavam (com a construtora Andrade Gutierrez) foi ao leilão oferecendo R$ 82,90, praticamente no limite do edital, e perdeu.
Pelas contas dessas estatais, o custo da obra ficará em R$ 28,5 bi, bem acima da previsão oficial de R$ 19 bi.
A Eletrobras não comenta.
Notas técnicas indicam Belo Monte como um mau negócio
Leonencio Nossa e Denise Chrispim Marin, da Agência Estado
Em meio às ameaças da construtora Queiroz Galvão em deixar o consórcio Norte Energia, que venceu o leilão para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo, por meio das estatais, poderá assumir sozinho a construção da usina.
"Nós, enquanto Estado brasileiro, empresa pública, faremos sozinho (a usina) se for necessário", disse, após almoço oferecido ao presidente do Líbano, Michel Sleiman, no Palácio do Itamaraty.
Segundo Lula, no consórcio, pode entrar e sair quem quiser.
"No leilão, entra quem quer e sai quem quiser, depois (da licitação). Não tem nenhum cadeado na porta. Não tem problema", disse o presidente.
Lula rebateu críticas de que o empreendimento irá afetar a região da Amazônia e as comunidades ribeirinhas e disse que o atual projeto da obra prevê um reservatório 60% menor que o previsto originalmente e que serão investidos R$ 3 bilhões para evitar impactos ambientais.
Ele disse que os críticos reclamam "até mesmo" do preço da tarifa de energia, considerado por ele como barato.
"Eu achei fantástico (o preço)", disse.
Matéria completa...
Obs.:
Um parecer oficial contra Belo Monte
Autor(es): Agencia O Globo/ Henrique Gomes Batista
O Globo - 23/04/2010
Nota técnica elaborada por Furnas e Eletrosul, do grupo Eletrobras, mostra que seria inviável fazer Belo Monte para depois cobrar uma tarifa de R$ 83 o megawatt hora, que era o preço máximo do edital. O consórcio do qual as duas participavam (com a construtora Andrade Gutierrez) foi ao leilão oferecendo R$ 82,90, praticamente no limite do edital, e perdeu.
Pelas contas dessas estatais, o custo da obra ficará em R$ 28,5 bi, bem acima da previsão oficial de R$ 19 bi.
A Eletrobras não comenta.
Notas técnicas indicam Belo Monte como um mau negócio
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