Vera Rosa - O Estado de S.Paulo
Muita promessa e nenhuma vergonha na cara :
Preparada para impulsionar a candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência, a segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) mira o eleitor das grandes cidades, apresenta um pacote de verbas para saúde e educação e faz promessas de cunho "municipalista", como construir 6 mil creches e postos de polícia comunitária.
A cifra inclui estimativas de desembolsos do governo, das estatais e de empresas privadas para o período de 2011 a 2014, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já estiver fora do Palácio do Planalto.
Na tentativa de conquistar o voto feminino - faixa do eleitorado em que o desempenho de Dilma ainda está aquém das expectativas -, o Planalto também tratou de encaixar no PAC 2 o Proinfância, programa do Ministério da Educação que existe desde 2007. A ideia é investir R$ 7,1 bilhões na construção de 6 mil creches destinadas a crianças de zero a cinco anos até 2014.
A fraude e o calote :
Prioridade.
O governo promete custear as novas matrículas em creches e pré-escolas do programa. O valor, por aluno, é de R$ 2.745 em 12 meses e a estimativa é de atendimento de 324 mil crianças por ano. O Nordeste terá prioridade nesse capítulo por apresentar mais regiões com baixo índice de desenvolvimento da educação básica.
"Vamos ampliar e disseminar por todo o Brasil a rede de creches, pré-escolas e escolas infantis", disse Dilma, no mês passado, ao ser aclamada candidata do PT à sucessão de Lula, no 4.º Congresso do partido. "E vamos resolver os problemas da saúde, pois temos um incomparável modelo institucional, o SUS.
Embora a segurança seja da competência dos Estados, o governo propõe ações integradas para investir, por exemplo, em postos de polícia comunitária. A projeção de crescimento anual até 2014, no cenário otimista traçado pelo Planalto, é de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Mais : PAC 2 com PAC 1 pela metade
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