LARISSA GUIMARÃES
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Essa combinação de obra, financiamento, verba pública, com carimbo de urgência e num momento pré eleitoral, é um convite aos desvios da finalidade.
Não há dúvida que muito dinheiro vá seguir os caminhos do "caixa" (e não contabilizado) de partidos e sustentar campanha de candidatos.
Os financiamentos de campanha com certeza serão priorizados, pois a irresponsabilidade mais a impunidade reinante neste país, da´suporte a todo o tipo de irregularidades, a dinheirama à disposição de prefeituras vai ser uma festa, primeiro os interesses partidários e futuramente dá-se um jeito no que ficou por fazer.( Infelizmente, é assim no Brasil)
Uma bomba relógio em fase final de montagem :
O governo cobrou ontem das das 12 cidades-sedes da Copa-2014 que adiantem suas obras, pois a lei eleitoral proíbe contratações e assinatura de convênios a partir do dia 3 de julho.
O alerta foi dado pelo ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., durante a primeira grande reunião entre todas as cidades-sedes da Copa, em Brasília.
No mês passado, o ministro já havia apontado que o cronograma de obras do Mundial merecia "sinal amarelo", pois só parte das cidades-sedes havia começado, timidamente, a dar algum andamento às reformas e construções de estádios.
Na semana passada, a Fifa fez duros ataques sobre o atraso nas obras dos estádios brasileiros para o Mundial de 2014.
"Temos uma data fatal para assinaturas de contratos e convênios, de modo que seja possível o repasse de recursos para as obras de infraestrutura de 2014. Quem não contratar até lá só poderá contratar em 2011", declarou Silva.
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