"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 12, 2010

Brasil pós-Lula é tema de debate em Berlim


Lula voltará daqui a quatro anos à presidência.
A previsão é do cientista político Lucio Rennó, do Instituto Giga (German Institut of Global and Area Studies), de Hamburgo, e foi lançada durante o seminário "Brasil em ano eleitoral – o que vem depois de Lula?", promovido em Berlim na quinta e sexta-feira (11-12/3) pela Fundação Konrad Adenauer e a Sociedade Brasil-Alemanha, que comemora 50 anos de fundação.


Durante o painel dedicado à política interna brasileira, Rennó defendeu a tese de que as eleições já estariam decididas a favor de Dilma Rousseff.


Segundo ele, quem implementa uma política econômica de sucesso no Brasil, teria automaticamente sucesso nas urnas em uma eleição presidencial.


"Não acho que as eleições para presidente estejam decididas", discordou Rodrigo Maia, acrescentando que, em sua opinião, o carisma e a alta popularidade do presidente Lula não renderão votos suficientes para Dilma.


O político carioca, entretanto, reconheceu que José Serra poderia estar perdendo terreno na disputa.

"Ele corre risco, por ter optado por evitar criticar o presidente Lula até abril", observou.

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