Presidentes do PSDB, DEM e PPS também criticaram o discurso feito por Dilma no sábado, quando a pré-candidatura foi aclamada pelo PT no congresso nacional do partido. Na ocasião, a ministra prometeu manter a atual política econômica e defendeu o fortalecimento do Estado.
Possível candidato da oposição à sucessão presidencial, Serra tem evitado colocar-se no debate eleitoral. Nos últimos meses, aliados instaram-no a firmar-se como um contraponto à ministra. Mas Serra tem dito que o governo paulista será sua prioridade até o início de abril, quando expira o prazo para a desincompatibilização estabelecido pela legislação eleitoral.
"O interesse do governo é trazer o Serra para o debate. Não tem por que precipitar, não tem por que entrar em um processo de ansiedade", disse o presidente do PPS, Roberto Freire, lembrando que o governador paulista mantém a liderança nas pesquisas de intenção de voto mesmo sem ter se colocado publicamente como pré-candidato.
Para o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), a cerimônia de lançamento da pré-candidatura de Dilma pelo PT não muda em nada os planos da oposição, uma vez que a ministra já vinha agindo como tal. "Ninguém olhou para ela nos últimos dias sem ser como pré-candidata", ironizou o parlamentar.
Presidente do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ) assegurou que o evento promovido pelo PT não gerará tensões na base de apoio a Serra. "Essa questão está bem resolvida. A nossa questão é só esperar março", disse Maia.
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