"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 17, 2009

RAIO ROUSSEFF

  
“Disseram que caiu uma porção de raio por aqui.
Eu não vi foi nenhum”

Benedito Siqueira, lavrador que mora a 800 metros da subestação de Itaberá, onde o governo jura ter caído a mais terrível tempestade desde o Dia da Criação, avisando na edição de VEJA desta semana que o que está encerrado não é o caso do apagão, como ordenou Dilma, mas o efeito do Raio de Rousseff, como foi batizado o novo tipo de raio que só pode ser visto quando se olha a paisagem das janelas do Palácio do Planalto. 
Por Augusto Nunes - Seção » Sanatório Geral


Antes de assumir quase publicamente sua candidatura, a ministra tinha o costume de usar sua abordagem professoral tratando jornalistas por "minha filha" ou "meu filho". 

Fez então uma inflexão para "minha querida", sobretudo ao se referir às repórteres. 

No aperto do apagão, o "minha filha" voltou com tudo nas respostas de Dilma.
É compreensível o nervosismo do governo. 
O blecaute atingiu 18 Estados. 

Cerca de 70 milhões de brasileiros (muitos deles eleitores) ficaram sem luz. 
No comando do setor energético estão apadrinhados políticos do PMDB sarneysista.
 

Com sarcasmo, a ministra também perorou sobre o imponderável:  
"Nós humanos temos um problema imenso". 

"Infelizmente não controlamos chuva, vento, raio. Sempre quisemos, mas não conseguimos ainda".

É verdade. 

O governo só consegue controlar e ter poder sobre as indicações políticas que faz para o setor elétrico.//(Fonte:Fernando Rodrigues/Folha)//.