"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 17, 2009

COMO UMA ONDA

19 anos depois de Zélia Cardoso de Mello, temos a Dilma












Há 19 anos, Zélia Cardoso de Mello era uma mulher mais poderosa do Brasil.
 
Ministra da Economia do governo Collor.

 
Mãe de um plano de estabilização da economia, que pela primeira vez na história do planeta confiscou todos os ativos financeiros de um país da noite para o dia.
 
Não perdoou sequer uma caderneta de poupança, o que lhe granjeou enorme antipatia.
 
Tinha, então, 37 anos.
 
Catorze meses depois, deixou o governo Collor.
 
Hoje, a mulher mais poderosa do país, por obra e graça do Presidente Lula, é a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
 
Se Zélia foi à mãe do Plano Collor, Dilma é a mãe do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
 
Se Zélia tornou-se antipática pelo confisco da caderneta de poupança, Dilma é antipática pela arrogância ea soberba com que trata seus interlocutores.
 
Zélia, ilustre desconhecida do povo brasileiro, foi alçada ao cargo de ministra por Collor, em um dos seus surtos de marketing.

Texto: Chico Bruno

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