"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 11, 2009

JUDICIÁRIO TRANSPARÊNCIA


O Brasil precisa ampliar o acesso da população às informações sobre o que é feito com o dinheiro público, indica a pesquisa Índice Latino-Americano de Transparência Orçamentária, feita em 12 países da América Latina.

Entre os Poderes da República, o menos transparente é o Judiciário, de acordo com o levantamento.

O Brasil ficou em quarto lugar no ranking, com 49 pontos em uma escala de um (nada transparente) a cem (totalmente transparente).



Em primeiro lugar ficou a Costa Rica (69), seguida do Peru (54) e Panamá (50).

Esta é a quinta edição do levantamento, mas o Brasil não participou de todas.

A última vez em que o país entrou na pesquisa foi em 2003, o primeiro da administração Lula, quando obteve 50 pontos na classificação geral.

Ou seja, em vez de melhorar, o Brasil apresentou um ligeiro retrocesso na forma como as questões orçamentárias têm sido publicizadas pelo governo brasileiro.

Outro aspecto relevante constatado foi a baixa credibilidade do Judiciário.

Ao serem questionadas sobre qual dos três poderes é mais transparente, apenas 4% das pessoas atribuíram essa característica a esse Poder.

No outro extremo, com 74,5% de avaliação positiva, está o Executivo.

Já o Legislativo ficou com 11%.

 
Índice Latino-Americano de Transparência Orçamentária do ano de 2009 :

 

Peru 54
Panamá 50"

Panamá 50

Brasil 49

México 48

Argentina 48

Colômbia 46

República Dominicana 44

Guatemala 44

Equador 43

Bolívia 42

Venezuela 23

* (Escala de 1 a 100)
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