Arthur Virgílio mira em Renan e ‘acerta’ Marco Maciel
Lula Marques/Folha
Os líderes Arthur Virgílio (PSDB) e Renan Calheiros (PMDB) voltaram a se estranhar no plenário do Senado.
Na origem, Virgílio cobrara de Renan explicações sobre um assessor que ele mandara estudar inglês na Austrália.
Às expensas da Viúva. Pow!
Como Virgílio insistisse, Renan valeu-se de tática comum no Senado:
sempre que a Viúva grita “pega ladrão”, aponta-se o dedo para a cadeira ao lado.
Renan dissera que havia no Senado coisa mais grave: preso, o assessor de um senador continuara recebendo salários.
Cana relativamente longeva: dois anos.
O líder pemedebê contara o milagre, mas não revelava o nome do santo.
Virgílio cobrou de Renan a divulgação do nome do benfeitor do presidiário. Silêncio total.
E Renan: “Não fique preocupado [...]. Meu PMDB já recomendou sua absolvição.
O Conselho de Ética também. Não vou entrar nessa discussão”. Crash!
Virgílio reagiu. E voltando-se para José Sarney, que presida a sessão, cobrou providências.
Sarney alegou desconhecer o malfeito.
Disse que, se informado, adotaria “as devidas providências”.
"Aqui a melhor coisa é não saber de nada”, disse Virgílio “Aqui é a República do eu não sei. Isso não leva o Senado a recuperação moral".
No início da noite, já circulava pelos corredores do Senado o nome do suposto chefe do preso: Marco Maciel (DEM-PE).
Surpresa, espanto, estupefação!
Dono de biografia asseada, Maciel singrara o mar de lama do Senado incólume.
Mas sua assessoria confirmou que o preso estava mesmo lotado no gabinete dele.
Antecipou-se que, à época do episódio infausto, abrira-se um processo administrativo.
Os responsáveis pelo inaceitável já estariam ressarcindo a Viúva.
De concreto, por ora, tem-se o seguinte: Virgílio socou.
Renan esquivou-se. E sobrou para Maciel, um sparing tão involutário quanto insuspeitado.
Senado pune com advertência funcionário fantasma da liderança do PMDB
O Senado decidiu punir com uma advertência o consultor legislativo Renato Friedman, servidor concursado da instituição que trabalhava como funcionário fantasma da liderança do PMDB na Casa
O servidor ganhava R$ 15 mil por mês para dar expediente em Brasília no gabinete comandado por Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido no Senado.
Mas Friedman trabalhava na loja de móveis da família, em Porto Alegre (RS).
O servidor ganhava R$ 15 mil por mês para dar expediente em Brasília no gabinete comandado por Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido no Senado.
Mas Friedman trabalhava na loja de móveis da família, em Porto Alegre (RS).
Senado gastou R$ 70 mil em curso de Ideli Salvatti(PT-SC) em três países
O Senado gastou pelo menos R$ 70 mil para a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) e um assessor participarem de um curso voltado para a capacitação de executivos realizado em três etapas, no México, na Argentina e na Espanha, entre abril de 2007 e janeiro de 2008.
Para os dois participarem do curso, o Senado desembolsou R$ 35.530 com as inscrições. Com diárias, a senadora gastou R$ 11.837,40 nas cidades onde o curso ocorreu:
Cidade do México, Buenos Aires e Sevilha. O curso é voltado para executivos de empresas privadas, com técnicas e estratégias para capacitá-los a liderar equipes.
O principal cliente é o gerente da grande empresa privada, em nível nacional e internacional. São os grandes executivos".
Para os dois participarem do curso, o Senado desembolsou R$ 35.530 com as inscrições. Com diárias, a senadora gastou R$ 11.837,40 nas cidades onde o curso ocorreu:
Cidade do México, Buenos Aires e Sevilha. O curso é voltado para executivos de empresas privadas, com técnicas e estratégias para capacitá-los a liderar equipes.
O principal cliente é o gerente da grande empresa privada, em nível nacional e internacional. São os grandes executivos".
TOMÁ...NO CURSO
Click na foto e veja mais detalhes "nebulosos deste curso"
Incorruptível? Gabeira usou dinheiro públicopara pagar empresa da mulher.
O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) admitiu que usou R$ 20 mil da verba indenizatória em 2004 para contratar a Lavorare Produções, de sua mulher, Neila Tavares, para produzir um site. Segundo Gabeira, na época era sua namorada.
"Desde que nossa relação mudou de patamar não a contratei mais com verba da Câmara."
Primeiro Eduardo Suplicy, que usou dinheiro público para comprar passagens para namorada, e agora Gabeira.
Será que não sobra um em Brasilia sem crises de consciência? E ai, o que devemos fazer?
Fechar o congresso para balanço?]
E FINALMENTE :
Gastos "secretos" com Lula chegam a R$8,4 milhões
Nos últimos dezoito meses os gastos “secretos” da Presidência da República já atingiram R$ 8,4 milhões.
A pretexto de “segurança nacional” o governo proíbe o contribuinte de saber como todo esse dinheiro foi gasto pelo presidente e seus familiares.
Desde a posse de Lula, em 2003, a Presidência realizou gastos “secretos” de R$ 34,4 milhões.
Grande parte das despesas é feita por meio de cartões corporativos.
A Presidência conseguiu gastar em um ano e seis meses quase tanto quanto as operações sigilosas da Agência Brasileira de Inteligência.
Os dados sobre os gastos “secretos” são do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) .
Os dados sobre os gastos “secretos” são do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) .
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