"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 20, 2009

"POBREMAS"

"Em 2010 o bicho vai pegar" (Lula)


As relações de Lula,chegaram às raias do limite. Liberou geral, trocas aos montes e perversão sem limite.

Nenhuma relação do Planalto com o Congresso é casta, todo governo é obrigado a fazer concessões, mas Lula extrapolou, deu tudo para governar
. Agora o quê será que restou para "barganhar"?. O Aliadão já está pondo a lingua de fora para o bote :

Ique

Observação de uma víbora do PMDB sobre os compromissos do PMDB com Lula:

“O acerto com o partido foi feito a pretexto de assegurar a governabilidade do governo Lula. É um contrato que expira no final deste governo”.


Previsão viperina do mesmo grão-pemedebê sobre o envolvimento do partido com o projeto Dilma-2010:
“O acerto eleitoral exige a celebração de um novo contrato.

"O comportamento do PT decidirá o futuro da candidatura da Dilma...”


“...O êxito da negociação está nas mãos de Lula. O presidente é o grande fiador. O PMDB faz o que lhe cabe: espera.

"A posição de vice é só gogó. Nos Estados, há mais desavença do que concórdia...”


“...Se Dilma fosse um portento eleitoral, a paciência seria ilimitada. Como não é, o PMDB começa a olhar o quintal do vizinho...”

“...Quanto maior a demora, mais sólidos vão ficando os acertos com o outro lado. Os delegados da Convenção Nacional virão dos Estados...”

“...Na hora de a onça beber água, o número de delegados favoráveis a um acerto com a oposição pode ser maior do que o de partidários da aliança com Dilma...”


“...Feita a lambança, que não venham nos chamar de traidores. A Marina Silva e o Ciro Gomes são a nossa anistia”.
Fotos: Folha e ABr

O pedaço do PMDB que pende para o apoio à candidatura presidencial de Dilma Rousseff está inquieto.


O alto comando pemedebê nota um descompasso entre o que Lula diz e o que ele faz.

O presidente dissera que agiria para apagar incêndios que ardem nos Estados.


São fogueiras que consomem as relações do PMDB com o PT em diversas províncias. Alimentadas, podem chamuscar a aliança nacional.


Lula informara que chamaria para um particular o ministro pemedebê Geddel Vieira Lima, às turras com o governador petista da Bahia Jaques Wagner. Não chamou.


O presidente assegurara que conversaria com o grão-pemedebê Jader Barbalho, em litígio com a governadora petista do Pará Ana Julia. Não conversou.


Hoje, o nome mais cotado para compor a chapa ao lado de Dilma é Michel Temer (PMDB-SP), presidente da Câmara. Lula se diz simpático à idéia. E fica nisso.


Em qualquer hipótese, o PMDB vai a 2010 dividido, uma parte com Lula, outra com a oposição. O que se discute é quem vai levar o tempo de TV do partido.


Para emprestar sua vitrine televisiva a um candidato, o PMDB precisa aprovar a aliança com o felizardo –ou felizarda— em sua convenção nacional.


Uma convenção composta por delegados que vem dos Estados. Daí a preocupação da ala pró-Dilma de cuidar dos incêndios estaduais ainda passíveis de extinção.


E/BJSU


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