Desde Lula, os governos petistas têm sido uma mãe para os ricos.
Eles contam com financiamentos em condições para lá de camaradas nos bancos oficiais, engordam seus investimentos com a mais alta taxa de juros do mundo e dispõem de desonerações tributárias negociadas nos balcões de Brasília. Aos pobres, sobra um dia a dia cada vez mais dificultado pela omissão do Estado e o papel de figurantes nas luxuosas propagandas do PT na TV.
Bastou as pesquisas de opinião confirmarem o esfacelamento da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff para o PT assacar suas armas de sempre. A estratégia é dividir o país entre nós e eles, entre ricos e pobres, entre patriotas e entreguistas. O difícil, porém, é saber onde exatamente os governos petistas se encaixam.
Bastou as pesquisas de opinião confirmarem o esfacelamento da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff para o PT assacar suas armas de sempre. A estratégia é dividir o país entre nós e eles, entre ricos e pobres, entre patriotas e entreguistas. O difícil, porém, é saber onde exatamente os governos petistas se encaixam.
Se há quem tenha menos motivos para sentir-se insatisfeito com o Brasil atual são os mais ricos. Desde Lula, o governo tem sido uma mãe para eles:
nunca ganharam tanto dinheiro, nunca receberam tratamento tão privilegiado nos balcões oficiais, nunca foram tão paparicados pela área econômica.
Dilma manteve a escrita.
O Brasil é hoje a pátria dos rentistas.
Paga as mais altas taxas de juros do mundo.
Por esta razão, muito dinheiro de todos os cantos do globo tem vindo se locupletar aqui – e não é de pobres... Vale registrar:
o governo brasileiro caminha para gastar 6% do PIB com juros da dívida neste ano, enquanto despende menos de 0,5% do PIB com o Bolsa Família.
O BNDES foi convertido num spa de grandes grupos empresariais, tratados a pão de ló com financiamentos à base de taxas de juros subsidiadas e inalcançáveis para a maioria dos mortais. Trata-se de estratégia que elevou a dívida pública bruta em nove pontos percentuais do PIB desde 2007 – ou alguma coisa como R$ 450 bilhões – sem que resultasse em qualquer benefício para os mais pobres.
A política de desonerações tributárias posta em marcha por Dilma também teve caráter discricionário e regressivo, ou seja, beneficiou os amigos do rei e da rainha, gente com poder de pressão suficiente para seduzir Brasília para seus pleitos. Será esta a “elite” que desgosta do PT, conforme disse Lula no encontro petista deste fim de semana?
Não parece.
A massa da população continua pagando uma das mais altas cargas tributárias do mundo – e a que menos retorno rende aos cidadãos na forma de serviços públicos prestados. Insatisfeito, o governo acena com a possibilidade de aumentar ainda mais os tributos sobre bens de consumo, a fim de conseguir cumprir suas metas fiscais, como anunciou Guido Mantega a’O Globo no domingo.
Será este o governo que cuida bem dos pobres?
Será o governo que supostamente cuida dos pobres o mesmo que não entrega atendimento público de qualidade na educação, que não zela pela saúde, que descumpre todas as suas promessas em termos de melhoria da qualidade do transporte público que subtrai horas preciosas da vida dos brasileiros todos os dias?
Será patriota o governo que reduz o patrimônio público a pó em estatais como a Petrobras, que ora produz escândalos demais e petróleo de menos, e a Eletrobrás, que gerou R$ 13 bilhões de prejuízo em dois anos? Ou que torra bilhões do dinheiro pago pelo contribuinte para cobrir rombos criados por iniciativas tomadas ao sabor de conveniências eleitorais?
Estratégias eleitorais tendem a ser simplistas, mas devem guardar proximidade com a realidade. O PT tem conseguido vencer eleições insuflando mitos, incutindo medo nos cidadãos e distorcendo a realidade. Cada vez mais, os eleitores dão mostra de que não engolem mais este engodo.
A realidade é que Dilma e os petistas fazem um governo que agrada os ricos e esfola a classe média. Um governo que se importa bastante em assegurar privilégios e em abrir espaços na máquina do Estado para seus apaniguados.
E reserva aos pobres o papel de figurantes em suas luxuosas e bem produzidas propagandas na TV. Pobreza para o PT é só um meio de vencer eleição.
Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela
Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela
Um comentário:
Manteiga, o leao que passa manteiga no pao dos ptbostas e pmdbostas aposto quanto quiserem que os esfarrapados ou seja dilma mente e seus trapalhões não caíram e nem vao cair na malha fina. Aposto que enricaram sem precisar prestar contas ao m.fazenda. Nessa hora o manteiga não ve, não fala e não escuta. Aposto que tudo que e divulgado via internete que esta em vias de ser calada como os treis poderes estão também agindo como os três macaquinhos. Viva o pais da pelegada. Nossos atletas viram dos países estrangeiros onde foram ganhar a vida vivendo que nem nababos e os que vivem trabalhando aqui, não recebendo a maior parte do tempo seus salários em dia, tendo que jogar e se matar nos mata mata que se transformaram os times gerando inclusive brigas entre clubes e violência por causa da roubalheira e da patifaria esses atletas que não abandonaram o pais não vao ter oportunidade de defender nossas cores em detrimento dos que foram para fora a peso de ouro e agora são retirados do pais onde estão para defender o pais. Pirotecnia pura e simples e o pobretão querendo bancar o rico porisso por essa inversão de valores e que o pais esta na merda que esta. Adoram cuba, Venezuela e afins do merda sul mais vivem invejando o modo americano de vida. Guerrilheiros sem vergonha e bagunceiros que gostam de viver como nababos com suas bocas enormes matando a galinha dos ovos de ouro deles com impostos sobre tudo escorchantes e falta de serviço embora a maquina de pelegos seja enorme a serviço da mao no cofre.
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