"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 25, 2014

O CARMA DO JEITO FRENÉTICO/EXTRAORDINÁRIO DE "GUVERNÁ" ! Deficit do Brasil nas transações com o exterior deve ser o 2º maior do mundo



O Brasil acumulará um deficit de US$ 80 bilhões nas transações de bens e serviços com o resto do mundo neste ano, segundo projeção divulgada hoje pelo Banco Central.

Nos cálculos do FMI (Fundo Monetário Internacional), o deficit brasileiro, em valores absolutos, deve ultrapassar o do Reino Unido e se tornar o segundo mais alto do mundo, atrás apenas do norte-americano.

O deficit significa que o país gasta mais do que recebe no conjunto de suas operações de comércio, turismo, pagamentos de juros, remessas de lucros de multinacionais e serviços em geral.

Essa diferença deve ser coberta pela atração de capital externo, na forma de empréstimos, investimentos e aplicações financeiras -do contrário, o país perderá reservas em moeda estrangeira.

O Brasil é deficitário porque a população e o governo poupam pouco. Como os gastos brasileiros superam a produção nacional, é preciso recorrer à poupança de estrangeiros.

Em termos relativos, o deficit do país é o terceiro maior entre as principais economias do mundo, reunidas no G-20. Equivale a 3,6% do Produto Interno Bruto, ou seja, da renda nacional.

As situações mais graves são as da Turquia (6,3% do PIB) e da África do Sul (5,4%), países incluídos pelo mercado na lista dos mais vulneráveis a turbulências financeiras -na qual ainda estão, além do Brasil, as também deficitárias Índia e Indonésia.

Deficits nas contas externas provocam crises quando falta capital para cobrir o rombo. Os EUA foram forçados a reduzir seu deficit de US$ 700 bilhões para US$ 400 bilhões de 2007 para cá (de 4,9% para 2,2% do PIB).


POR DINHEIRO PÚBLICO & CIA
Folha

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