A Petrobras precisa se esforçar para reduzir sua dívida, caso não queira correr o risco de ter sua nota de crédito rebaixada, disse o Conselho Fiscal da estatal. O corte da nota poderia prejudicar os planos de investimento ao aumentar seus custos.
A dívida líquida da petroleira subiu para mais de 3,5 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (o chamado Ebitda) em 2013, um nível mais de 40% acima da meta da empresa de 2,5 vezes o Ebitda.
Os comentários do Conselho foram feitos em uma reunião no dia 25 de fevereiro, cuja ata foi publicada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na sexta-feira.
Com US$ 114,3 bilhões em dívida no fim de 2013, a Petrobras é a petroleira mais endividada do mundo, segundo dados da Thomson Reuters.
O aumento na dívida da Petrobras, provocada pelo controle do governo nos preços de combustível e perdas com as importações crescentes de gasolina e diesel, aumentou a preocupação de que a empresa pode ter problemas para pagar seu plano de investimentos de cinco anos de US$ 221 bilhões.
“Os membros recomendam à administração da companhia que envide esforços para reduzir a alavancagem da Petrobras tendo em vista que a deterioração deste múltiplo põe em risco o atual rating de crédito, podendo afetar tanto os volumes como os custos de futuras captações para financiamento do plano de investimentos da companhia”, disse o Conselho Fiscal na ata.
Em outubro, a agência de classificação de riscos Moody's cortou o rating de longo prazo da Petrobras de A3 para Baa1, por preocupações com a alta alavancagem financeira e o fluxo de caixa negativo da estatal brasileira.
Em outubro, a agência de classificação de riscos Moody's cortou o rating de longo prazo da Petrobras de A3 para Baa1, por preocupações com a alta alavancagem financeira e o fluxo de caixa negativo da estatal brasileira.
No início desta semana, a Petrobras vendeu US$ 8,5 bilhões em bônus para ajudar a financiar seu plano de investimento.
REUTERS (EMAIL)
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O Globo
Um comentário:
É, mais um a dizer que o problema desta empresa é o preço.
Competência, não a ter, não é prolema.
Caixa 2, não é prolema.
Dinheiro ogado fora em propagandas para o governo, não é prolema.
Má gestão, não é problema.
Superfaturamento em compras, não é problema.
Pagar caro demais no álcool, que como digo tem custo zero, não é prolema. Para quebrar uma usina tem que ser muito incompetente e olha que quebram.
Já que tudo isto acontece e não é problema, deve ser mesmo o preço.
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