"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 13, 2013

E NO BLÁ BLÁ BLÁ DO SOB CONTROLE DA PREPOSTA 1,99 "INCOMPETENTA" : IPCA voltará a aumentar

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A desaceleração do custo de vida em julho, quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu apenas 0,03%, foi “o melhor momento da inflação” em 2013, que, daqui para a frente terá aumentos mensais bem mais elevados.

O alerta é do diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton, que, ontem, em Belém (PA), voltou a cobrar empenho do governo para reduzir os gastos públicos e, com isso, diminuir a pressão que eles exercem sobre o consumo das famílias e das empresas — e, em consequência, sobre a carestia.

O IPCA acumulado em 12 meses, no entanto, deve mostrar redução, segundo Hamilton. Até julho, o índice registrava alta de 6,27%, mas esse número já chegou a ser de 6,7%. A queda se deve a bases menores de comparação.

Como os resultados que maispressionaram a inflação se deram no fim de 2012, a cada nova divulgação mensal do IPCA, o período vai sendo atualizado por medições menos intensas, o que derruba a comparação acumulada.

Queda na produção

O governo aposta que, até o fim de 2013,o índice vai cair abaixo dos 5,84% registrados em 2012. Para isso, o BC vai continuar elevando a taxa de referência da economia, a Selic. Desde abril, ela já subiu de 7,25% para 8,5% ao ano. O mercado financeiro aposta em uma nova alta, de 0,5 ponto, no fim deste mês.

De acordo com o Boletim Focus também divulgado ontem pelo BC, a previsão do mercado para o IPCA deste ano apresentou leve recuo, de 5,75% para 5,74%. Para os juros, a estimativa se manteve em 9,25%ao ano.

A elevação da Selic, no entanto, pode prejudicar ainda mais o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). Entre março e maio, segundo dados apresentados ontem pelo BC, duas das cinco regiões do país — Norte e Sudeste — registraram queda na produção, de 0,6% e 0,3%, respectivamente.

De acordo com a Focus, o mercado diminuiu de 2,24% para 2,21% a previsão de crescimento do país neste ano.


DECO BANCILLON Correio Braziliense

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