"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 04, 2013

ENQUANTO ISSO ! O BRASIL DA FARSANTE "MAIS PREPARADA"1,99 SEGUNDO O CACHACEIRO PARLAPATÃO FICA : De costas para o mundo



O déficit comercial recorde é mais um dos itens da safra de más notícias que o governo Dilma Rousseff vem produzindo. 

O comércio exterior brasileiro sofre as consequências de uma política externa que se fechou em copas, perdeu o bonde da história e hoje purga resultados desastrosos. 
 
Com o PT, o Brasil deu as costas para o mundo.

A balança comercial acumula rombo de US$ 5,4 bilhões neste ano até maio, conforme divulgou ontem a Secex. Trata-se do pior resultado em 20 anos, isto é, desde que a série histórica passou a ser tabulada pelo governo. 
Para se ter melhor noção do desastre, um ano atrás o país exibia superávit acumulado de US$ 6,3 bilhões.

É preciso registrar que o déficit atual está fortemente influenciado por uma manobra contábil urdida pelo próprio governo. Para impedir que o superávit de 2012 não caísse mais do que caiu (35% em relação a 2011), o registro de operações de compra e venda externa de combustíveis pôde ser postergado.

Como maquiagens nunca terminam bem, desde janeiro a balança brasileira vem sofrendo impacto de negócios com petróleo e derivados que, na realidade, aconteceram no ano passado. No total, US$ 4,6 bilhões foram sendo contabilizados ao longo destes cinco primeiros meses do ano - o estoque se encerrou em maio.

Mesmo sem estas operações, a balança brasileira estaria deficitária em US$ 800 milhões. Ou seja, com ou sem manobras, o país teria produzido seu primeiro resultado negativo para o período de janeiro a maio desde 2001 e a pior marca desde 1998.
 
O resultado de maio, embora superavitário (US$ 760 milhões), foi o menor para o mês em 11 anos.

O Brasil sofre a síndrome da perda de competitividade. Nossas exportações encolhem, ao mesmo tempo em que as importações não param de subir. O produto nacional não tem fôlego para concorrer com o que vem de fora. No ano, as exportações caem 2,8% na comparação com janeiro a maio de 2012; as importações, em contrapartida, aumentam 9,8%.


Bens made in Brazil estão perdendo espaço no exterior. 
 O Estado de S.Paulo informa hoje que entre 2008, a partir do início da crise internacional, e 2011, o país perdeu US$ 5,4 bilhões em vendas para Argentina, 
México, 
Peru, 
Colômbia, 
Chile, 
Equador, 
Venezuela, 
Paraguai e Bolívia. 
De lá para cá, deve ter ficado sem mais outro naco.

A participação em mercados mais ricos, como o norte-americano, e mais robustos, como o chinês, também está em queda. "Nos EUA (tradicional destino de itens manufaturados), a fatia do país caiu cerca de um terço, para 1,1% de tudo que os americanos importaram de janeiro a março", registra a Folha de S.Paulo.

Nos negócios com os norte-americanos, saímos de um superávit de US$ 5 bilhões em 2002 para um déficit de US$ 5,6 bilhões em 2012. Já o comércio com os europeus, superavitário ao longo de uma década, passou ao vermelho, numa virada que começou em 2011 e vem se aprofundando: 
nossas exportações para lá caíram 7% neste ano até maio.

O país colhe os frutos podres de uma opção equivocada - mais uma - adotada em sua política externa. Presos a ideologias ultrapassadas, os governos petistas desdenharam a aproximação com nações mais desenvolvidas e orientaram seus esforços para mercados inexpressivos do mundo em desenvolvimento.

Fechamos apenas três acordos comerciais nos últimos dez anos.
O Brasil fez justamente o contrário do que estão fazendo nações que estão dando muito mais certo que nós. É o caso de Chile, Colômbia, México e Peru, que se juntaram num mercado de US$ 2 trilhões e população de 209 milhões de pessoas em torno da Aliança para o Pacífico.


O quarteto - cujo acordo que isenta de tarifas 90% dos produtos comercializados entre si entra em vigor no fim deste mês - concentra, ainda, 35% do PIB e 49% dos investimentos diretos estrangeiros da América do Sul. 


Cada um deles cresceu em 2012 acima de 3,1%, a média do PIB na região e muito mais que nosso pibinho de 0,9%. 
É de se perguntar: 
quem está fazendo a coisa certa?

A atitude dos governos do PT isolou o Brasil do resto do mundo. Alijou nossas empresas das cadeias produtivas globais. Apequenou nossa pauta exportadora e empobreceu nosso parque industrial.
 

O erro perpetrado por Lula e mantido pela presidente Dilma prejudica a inserção do país no mundo, nos tolhe a competitividade e atrasa nosso desenvolvimento.

O Brasil precisa de mais e não de menos comércio com o mundo.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
De costas para o mundo

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