"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 20, 2013

E NO brasil maravilha : DEPOIS DO 100/200/300% PREPARADO - A VOLTA DO BUFÃO ! "Temos bala na agulha"(???) OU "TIRO PELA CULATRA"?


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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu ontem que o governo tem munição de sobra para segurar a instabilidade dos mercados e a disparada do dólar.


"Temos bala na agulha para fazer isso. Temos reservas como nunca tivemos antes. Temos muitos dólares em carteira", disse o ministro. 

 
Para poupar as reservas em moeda estrangeira, hoje em cerca de US$ 376 bilhões, e incentivar a entrada de mais dólares no país, o governo reduziu a alíquota de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas aplicações de estrangeiros no mercado de renda fixa e dos derivativos.

O BC também vem realizando leilões de swap cambial tradicional para segurar a alta da moeda norte-americana. No entanto, esses mecanismos não estão mais surtindo efeito. Ontem, a divisa dos Estados Unidos rompeu a barreira de R$ 2,20, muito acima do patamar em que vinha sendo negociada.

"O câmbio andou na esteira de projeções do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, que indica a possibilidade de uma reversão mais rápida da política monetária dos Estados Unidos", disse o economista-chefe do BES Investimento do Brasil, Jankiel Santos.


"O discurso de Ben Bernanke ontem confirmou essa percepção. Ele sinalizou que a compra de ativos será atenuada a partir do fim do ano e encerrada até meados de 2014. Embora tenha indicado que a taxa de juros permanecerá baixa por bastante tempo, o mercado já sabe, agora, que a direção dos juros nos EUA será apenas para cima", completou.

Enigmático
Mantega, entretanto, evitou comentar as medidas do Fed.
Segundo ele, os técnicos do ministério estão analisando a manifestação do banco central americano. "Ainda não está claro o que eles realmente quiseram dizer. Os mercados já estão reagindo, não sei se adequadamente. Temos de esperar pelo menos 24 horas para saber se ele confirmou a diminuição dos estímulos monetários", afirmou o ministro. 

  
Acrescentando que "ainda está um pouco obscuro em que medida e em que velocidade isso vai acontecer". Na avaliação de Mantega, o Fed "é enigmático" e, por conta disso, ele não consegue ainda vislumbrar o "horizonte".

O ministro acredita que a oscilação nos mercados é passageira e que o governo está preparado para agir contra uma valorização acentuada do dólar. 

 
"A situação está sob controle e, portanto, é uma instabilidade passageira", afirmou. Para ele, a alta da divisa norte-americana "deve amainar-se em algum momento", porque os "mercados se reposicionam".
Correio Braziliense

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