"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 06, 2012

LEMBRAM DO 100/200/300% PREPARADO ? POIS É ! brasil maravilha da GERENTONA FANTOCHE E DO MINISTRO BUFÃO : The Economist defende demissão de Mantega e da equipe econômica


Diante do resultado decepcionante do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro resultado, a revista THE ECONOMIST subiu o tom contra as intervenções do governo brasileiro na economia e afirmou que a presidente Dilma Rousseff deveria demitir o ministro da Fazenda, Guido Mantega e substituir sua equipe econômica.

A publicação afirmou, em texto não assinado intitulado Um colapso da confiança, que Dilma parece acreditar que o estado deve direcionar as decisões sobre investimento privado, citando as medidas recentes em relação aos bancos em que o governo estimulou, por meios dos bancos públicos, a redução dos juros e ao sistema elétrico, cujas novas regras estão causando controvérsia.

A preocupação é que a própria presidente é a interventora-chefe. Mas ela insiste que é pragmática. Se for, ela deveria demitir o sr. Mantega, cujas previsões sempre otimistas causaram a perda da confiança dos investidores, e nomear uma nova equipe capaz de reconquistar a confiança nos negócios, afirmou a revista, lembrando que o crescimento do PIB do terceiro trimestre, de 0,6%, foi a metade do previsto por Mantega.

Apesar dos esforços do governo, não só em relação aos bancos e elétricas, mas de outros fornecedores de infraestrutura, a revista destacou que o investimento teve queda nos últimos cinco trimestres, chegando a apenas 18,7% do PIB, contra 30% no Peru em 2011 e 27% no Chile e na Colômbia.

Isso porque os antigos motores da economia brasileira os preços em alta das commodities e o consumo interno estão arrefecendo. A revista diz que, para passar do modelo de crescimento baseado em consumo para o de crescimento baseado em investimento, será necessário reduzir o custo Brasil, uma combinação de burocracia, impostos altos, crédito caro, infraestrutura em frangalhos e câmbio sobrevalorizado que faz o país ser dolorosamente caro para negociar.

O Banco Central pode ficar tentado a reagir aos números mais recentes com outro corte de juros. Seria um erro. Em vez disso, o governo deveria redobrar os esforços para cortar o custo Brasil, por exemplo, atacando as leis trabalhistas e portanto deixando os espíritos animais do setor privado rugirem.

O artigo termina citando possíveis impactos dos resultados econômicos fracos na disputa eleitoral de 2014. Lembra que Fernando Henrique Cardoso foi recompensado por ter reduzido a inflação, e Lula se beneficiou das políticas que tiraram milhões da linha de pobreza. Quanto a Dilma, The Economist diz que ela parece acreditar que o emprego pleno e a alta dos salários serão suficientes para assegurar a reeleição, mas estes dependem de crescimento renovado e podem não convencer os eleitores.

Outra :
Brazil’s economy: Stalled

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