Segundo o estudo The Learning Curve (A curva de aprendizagem), encomendado pela Pearson, o Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking globlal de educação que comparou as habilidades cognitivas e de desempenho escolar de 40 países.
A pesquisa levou em consideração o resultado de testes internacionais de matemática, leitura e ciências para alunos dos últimos anos do ensino fundamental 1 e 2, assim como dados educacionais de cada país sobre alfabetização e as taxas de conclusão de escolas e universidades.
Finlândia e Coréia do Sul ficaram com as primeiras colocações.
Realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU), o estudo completo, que forma um banco de informações relacionado ao desempenho educacional de 50 países, incluindo o Brasil, está disponível no site thelearningcurve.pearson.com. Índices, vídeos, indicadores, cases, artigos, mapas, dados socioeconômicos e infográficos para download etc. também estarão disponíveis na plataforma, com acesso gratuito e ilimitado.
O objetivo da pesquisa é auxiliar a comunidade escolar a identificar os principais fatores que impulsionam melhorias educacionais e que podem servir de modelo para outras regiões.
O estudo permite uma análise extremamente sofisticada do que de fato funciona em Educação. Mostra que não tem nenhuma mágica, requer atenção e ações de longa duração, coerência e foco para melhorar o desempenho afirma Michael Barber, chefe de educação da Pearson.
O diretor superintendente de Educação Básica da Pearson no Brasil, Mekler Nunes, afirma que a busca por mudanças na educação brasileira já existe e é sólida:
Os educadores buscam cada vez mais fazer a diferença e está claro para a Pearson que apoiá-los é a chave para esse processo.
Já para Laércio Dona, diretor para Ensino Superior e Idiomas da companhia, contribuir com novos subsídios como essa pesquisa global faz parte do compromisso da Pearson em promover o desenvolvimento das pessoas e do país por meio da educação.
Entre as conclusões apontadas pela pesquisa está a de que Bons professores são essenciais e precisam ser respeitados.
Não há nada que substitua bons professores. O impacto vai além de resultados educacionais positivos, podem estar ligados a fatores sociais, como baixo nível de gravidez durante a adolescência e uma maior tendência a poupar dinheiro para aposentadoria. Ter bons professores é mais do que pagar bons salários, os países com melhores desempenhos atraem grandes talentos, dão treinamentos durante suas carreiras e permitem maior liberdade, diz o estudo.
Veja abaixo o ranking do índice global de habilidades cognitivas e de desempenho escolar:
1. Finlândia
2. Coreia do Sul
3. Hong Kong
4. Japão
5. Cingapura
6. Grã-Bretanha
7. Holanda
8. Nova Zelândia
9. Suíça
10. Canadá
11. Irlanda
12. Dinamarca
13. Austrália
14. Polônia
15. Alemanha
16. Bélgica
17. Estados Unidos
18. Hungria
19. Eslováquia
20. Rússia
21. Suécia
22. República Tcheca
23. Áustria
24. Itália
25. França
26. Noruega
27. Portugal
28. Espanha
29. Israel
30. Bulgária
31. Grécia
32. Romênia
33. Chile
34. Turquia
35. Argentina
36. Colômbia
37. Tailândia
38. México
39. Brasil
40. Indonésia
O Globo
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