"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 05, 2012

Ações de elétricas têm as maiores perdas na Bovespa

As ações de empresas do setor elétrico reagem negativamente às regras para renovação das concessões das companhias e apresentam as maiores quedas do pregão nesta segunda-feira.

Por volta de 10h50m, os papéis PNB da Eletrobras apresentavam a maior baixa com desvalorização de 8,04% a R$ 15,45;
Cesp PNB perde 7,13% a R$ 16,94;
Eletrobras ON cai 6,91% a R$ 10,78;
Transmissão Paulista PN recua 4,49% a R$ 31,47 e Cemig PN tem perda de 2,73% a R$ 24,24.

No mesmo horário, o Ibovespa, índice de referência do pregão, tinha queda de 1,38% aos 57.579 pontos. O dólar comercial apresenta alta de 0,14% frente ao real na véspera da eleição presidencial americana, que deixa os investidores cautelosos.

A moeda americana está sendo negociada a R$ 2,024 na compra e R$ 2,036 na venda.

Os investidores repercutem nesta segunda a decisão do governo brasileiro relativa à Medida Provisória 579, que trata das regras para renovação das concessões elétricas. O valor da indenização por ativos não amortizados de geradoras e transmissoras ficou R$ 20 bilhões abaixo do esperado pelas empresas.

No caso da Eletrobras, por exemplo, a companhia previa uma indenização em torno de R$ 30 bilhões, mas deve receber R$ 14 bilhões.
Na sexta-feira, os papéis de empresas do setor elétrico negociados na Bolsa americana despencaram. Os ADRs da Eletrobras tiveram baixa de 9%.

- A queda nos papéis de elétricas puxa o Ibovespa, que também é influenciado pelo mau humor do cenário externo. O valor da indenização a as condições para prorrogar as concessões foram consideradas piores que as esperadas pelos analistas e pelas próprias empresas. Eletrobras, Cesp e Cemig estão ficaram entre as mais prejudicadas.

A queda dos ADRs na Bolsa de Nova York, na sexta, mostrou que os investidores internacionais também não gostaram do valor da indenização - diz o estrategista Pedro Galdi, da corretora SLW.

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