"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

outubro 04, 2012

O LIXO DA HISTÓRIA ! CACHACEIRO PARLAPATÃO O FILHO... DO brasil TRAÍDO ? NÃO, VELHACO TRAIDOR.

 
No auge das denúncias do mensalão, em agosto de 2005, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva leu um discurso de 12 minutos, durante a parte da reunião ministerial aberta às transmissões de tevê, no qual se posicionava oficialmente sobre o maior escândalo do governo.

“Fui traído”, disse um contrariado líder à nação, quase sem olhar para as câmeras, reconhecendo a gravidade da crise política que um mês antes havia derrubado o seu “primeiro ministro” José Dirceu e retiraria de cena líderes históricos do partido, o PT. 

“Estou indignado”, declarava o mito Lula, blindado até hoje do peso das acusações cujos réus estão na reta final do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

No único improviso que fez durante a fala, afirmou que não tinha vergonha de dizer que o governo e o PT tinham de “pedir desculpas” ao povo brasileiro pelos erros cometidos. Dias antes, o publicitário Duda Mendonça declarou à CPI dos Correios que campanhas eleitorais petistas de 2002 foram pagas com depósitos em um paraíso fiscal.

O exame em retrospecto das declarações do ex-chefe do Executivo sobre o escândalo revela contradições se cotejado com o desfecho que a Justiça está acenando para a emblemática Ação Penal 470. 

Já caiu por terra a tese, defendida depois do “fui traído” e sustentada até hoje, de que não houve corrupção ativa com desvio de dinheiro público para compra de apoio parlamentar, mas o suposto “crime comum de todos os partidos” conhecido como caixa dois ou “recursos não contabilizados”.

Em entrevista exclusiva a uma jornalista em Paris, Lula martelou na tecla do esquema irregular de financiamento de campanha. Ele tentou (e conseguiu) separar o Planalto do malfeito partidário. Até dias antes de passar a faixa à sucessora Dilma Rousseff , resistia a dizer quem e como o traiu. 

Avisou que aproveitaria a sua volta à planície para provar que o mensalão, no modo como ficou conhecido, foi uma grande farsa, construída pelos rivais políticos e golpistas invejosos.

Quase dois anos depois, a única coisa que o ex-presidente fez nesse sentido foi ter uma conversa reservada com o ministro do STF Gilmar Mendes para tentar convencê-lo da “inconveniência” de realizar a polêmica análise do mensalão durante o período eleitoral. 

A vontade de esclarecer o caso, quase sete anos depois que veio à tona, parecia menos que fraca. Lula foi traído… por suas palavras.

Sílvio Ribas Correio Braziliense  
Lula traído

Um comentário:

Anônimo disse...

Lula DESPEJA ESGOTO pela boca. Acabou sendo traído por suas próprias palavras.