"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 01, 2012

brasil maravilha ! PIB avançou 2% nos 18 primeiros meses sob a gestão da GERENTONA/FRENÉTICA/EXTRAORDINÁRIA DE NADA E COISA NENHUMA

Os efeitos da crise internacional fizeram a economia brasileira avançar 2% nos primeiros 18 meses do governo Dilma Rousseff. É a menor taxa de crescimento desde o início do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (1999-2002), quando registrou alta de 1,6% e também sentia os reflexos de uma crise internacional e inflação em alta.

Os números foram calculados pelo economista Reinaldo Gonçalves, professor da UFRJ.

Este um ano e meio de governo de Dilma também apresentou desempenho inferior quando comparado ao início dos dois mandatos da gestão liderada por Luiz Inácio Lula da Silva: no primeiro, a economia avançou 2,5%; e, no segundo, cresceu 6,2%.

Os dados mostram o impacto da crise global no Brasil. Após a recuperação, entre o segundo trimestre de 2009 e o segundo trimestre de 2010, o país registra evidente tendência de queda. Isso mostra a blindagem de papel crepom da economia brasileira. Todos os números estão caindo. A economia está vulnerável afirma Gonçalves.

Indústria de transformação cai 1,2%

O economista compara ainda outros dados, além do PIB. Um exemplo, lembra, é o desempenho da indústria de transformação. Entre janeiro de 2011 e junho deste ano, o setor acumula queda de 1,2%.

É o pior resultado desde o início governo Itamar Franco (1992-1994), destaca Gonçalves:
No governo Lula, a indústria de transformação cresceu 4,6%, no primeiro mandato; e 5,9% no segundo. Apesar de o Brasil ter reservas, emprego e juros baixos,é preciso reformas estruturais no Brasil. Sem isso, não vamos conseguir avançar de forma contínua.

Robson Gonçalves, professor de macroeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Management, afirma que, desde o início do governo Lula, o dólar acumula uma desvalorização média de 40%.

Com isso, diz ele, a indústria brasileira perde em competitividade, já que os produtos chegam mais caros no exterior, e sofre com a concorrência dos importados, a preços baixos no Brasil:
A taxa de câmbio tem um papel importante na análise entre os governos Dilma e Lula. Lula, ao assumir, enfrentou os reflexos de uma crise de confiança que ele mesmo provocou nos mercados.

Depois, até 2008, governou em um momento positivo, com crescimento internacional elevado e um avanço do comércio global, influenciado pelo avanço superior a 10% da China. Dilma, por outro lado, teve de lidar com a China crescendo menos, um comércio internacional menos pujante e o endividamento crescente das famílias brasileiras, reflexo da política de incentivo ao consumo feita por Lula no fim de seu segundo mandato.


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