"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 01, 2012

Toffoli e Barbosa possuem os piores desempenhos processuais

Supremo Tribunal Federal (STF)
O ministro José Antonio Dias Toffoli é o integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) que possui mais processos em aberto, sem resolução definitiva, enquanto Joaquim Barbosa é o ministro com o maior tempo estimado para a resolução dos casos sob sua responsabilidade.


As comparações são da ONG Transparência Brasil, que são publicadas periodicamente no Projeto Meretíssimos.


Confira o perfil de cada ministro do STF
As estatísticas relacionadas a cada ministro são cotejadas com o objetivo de avaliar o desempenho da Corte.

De acordo com o projeto,

Toffoli tem 10.111 processos abertos;
Joaquim Barbosa, 8.862;
Marco Aurélio Mello, 8.416;
Gilmar Mendes, 6.925;
Celso de Mello, 4.533;
Ricardo Lewandowski, 4.269;
Cámen Lúcia, 4.058;
e Cezar Peluso, 1.688.

Já a lista que se refere à expectativa do tempo de resolução de processos é encabeçada por Barbosa, com uma média de 83 semanas para cada processo. Em seguida aparece
Dias Toffoli, com 66 semanas;
Marco Aurélio, com 60;
Ayres Britto, com 52;
Cezar Peluso, com 49;
Cármen Lúcia, com 48;
Gilmar Mendes, com 45;
Lewndowski, com 38;
e Celso de Mello, com 38.

O levantamento, entretanto, ainda não inclui dados sobre os ministros Luiz Fux e Rosa Weber, pois eles são membros recém-empossados, e não poderiam ser incluídos segundo a avaliação da ONG. Fux será retratado a partir de abril de 2013 e Weber a partir de janeiro de 2014.

Ayres Britto não figura na lista de processos abertos, pois é o presidente da Corte, e os seus casos foram redistribuídos.

O Globo

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