A convocação do sócio da construtora Delta Fernando Cavendish, do ex-superintendente do Dnit Luiz Antônio Pagot e do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT-TO), foi facilitada por uma outra decisão da CPI do Cachoeira.
Antes de votar os requerimentos batendo o martelo sobre as próximas oitivas, o colegiado decidiu manter o rito que determina a liberação do depoente quando ele informar que pretende permanecer calado. Com isso, os parlamentares não podem fazer perguntas ou pressioná-lo a falar e, na prática, caberá aos convocados pôr fim ao próprio depoimento.
A manutenção da regra, considerada uma vitória da base aliada, vai beneficiar Cavendish e Paulo Preto. A expectativa é que Pagot e Raul Filho se disponham a responder as perguntas.
Inconformados, alguns integrantes da CPI vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para terem garantido o direito de questionar os depoentes por quanto tempo acharem necessário, mesmo que, na abertura da reunião, ele anuncie que ficará em silêncio.
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) foi derrotado na proposta de se apreciar o mérito do rito antes das convocações.
"O que se estabeleceu aqui foi a seguinte equação: ao convocado, daremos o direito de silenciar, e ao parlamentar, impusemos o silêncio obrigatório", criticou o pedetista.
Correio Braziliense
Antes de votar os requerimentos batendo o martelo sobre as próximas oitivas, o colegiado decidiu manter o rito que determina a liberação do depoente quando ele informar que pretende permanecer calado. Com isso, os parlamentares não podem fazer perguntas ou pressioná-lo a falar e, na prática, caberá aos convocados pôr fim ao próprio depoimento.
A manutenção da regra, considerada uma vitória da base aliada, vai beneficiar Cavendish e Paulo Preto. A expectativa é que Pagot e Raul Filho se disponham a responder as perguntas.
Inconformados, alguns integrantes da CPI vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para terem garantido o direito de questionar os depoentes por quanto tempo acharem necessário, mesmo que, na abertura da reunião, ele anuncie que ficará em silêncio.
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) foi derrotado na proposta de se apreciar o mérito do rito antes das convocações.
"O que se estabeleceu aqui foi a seguinte equação: ao convocado, daremos o direito de silenciar, e ao parlamentar, impusemos o silêncio obrigatório", criticou o pedetista.
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