Pela primeira vez desde que foi criada, em 1861, a caderneta de poupança terá rendimento menor que 0,50% ao mês, em razão da mudança na regra de remuneração. Os depósitos feitos a partir de 4 de maio, quando a nova fórmula passou a valer, vão render 0,48% nas poupanças com vencimento em 1º de julho, enquanto as poupanças antigas terão rentabilidade de 0,50% no mesmo período. Apesar da redução, a aplicação ainda é competitiva frente a fundos de investimento.
Os fundos DI (pós-fixados) renderam 0,55% em junho, segundo dados da Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) até o dia 26, enquanto os fundos de renda fixa (prefixados) renderam 0,54%. O valor desconta a taxa de administração, mas não a alíquota de Imposto de Renda. No ano, o rendimento foi de 4,67% e 5,45%, respectivamente.
É a primeira vez que as novas poupanças rendem menos que 0,5%, mas mesmo com a remuneração menor a aplicação continua competitiva em relação a fundos de investimento afirma o administrador de investimentos Fabio Colombo.
Com a redução da taxa Selic para 8,5% ao ano em 30 de maio, passou a valer a nova remuneração da poupança, que corresponde a 70% da Selic. Se a taxa básica de juros ficar acima de 8,5%, volta a vigorar a regra antiga (0,5% mais TR).
A nova poupança não provocou nenhuma ruptura no modelo de alocação dos investimentos para a sociedade. Não teve nenhum movimento de fuga de depósitos para outras aplicações financeiras destaca o professor de Finanças do Ibmec Rio Gilberto Braga.
Em junho, a melhor aplicação financeira foi o fundo FGTS-Vale, que rendeu 5,89%. Apesar do bom desempenho no mês, no entanto, o ganho no ano ainda é baixo: de 2,87%. Já os trabalhadores que destinaram parte dos recursos do FGTS para ações da Petrobras amargam perda expressiva no mês (6,37%) e no ano (17,93%), também segundo a Anbima. As ações da estatal continuam sofrendo pela diferença entre o preço do petróleo no mercado internacional e o do combustível no mercado doméstico, apesar do reajuste anunciado na semana passada.
O otimismo do mercado ontem com o anúncio do acordo dos líderes da zona do euro ajudou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a praticamente zerar as perdas no mês, fechando com queda de apenas 0,25%. Ainda assim, especialistas são cautelosos com a expectativa para o mercado em julho.
Hoje (ontem) saiu o acordo da Europa e o mercado se animou, mas é preciso ver se isso vai ter fôlego. A gente vem de meses fracos, então qualquer coisa pode animar, mas é necessário ver como será a reação nos próximos dias diz Colombo.
O Globo
Os fundos DI (pós-fixados) renderam 0,55% em junho, segundo dados da Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) até o dia 26, enquanto os fundos de renda fixa (prefixados) renderam 0,54%. O valor desconta a taxa de administração, mas não a alíquota de Imposto de Renda. No ano, o rendimento foi de 4,67% e 5,45%, respectivamente.
É a primeira vez que as novas poupanças rendem menos que 0,5%, mas mesmo com a remuneração menor a aplicação continua competitiva em relação a fundos de investimento afirma o administrador de investimentos Fabio Colombo.
Com a redução da taxa Selic para 8,5% ao ano em 30 de maio, passou a valer a nova remuneração da poupança, que corresponde a 70% da Selic. Se a taxa básica de juros ficar acima de 8,5%, volta a vigorar a regra antiga (0,5% mais TR).
A nova poupança não provocou nenhuma ruptura no modelo de alocação dos investimentos para a sociedade. Não teve nenhum movimento de fuga de depósitos para outras aplicações financeiras destaca o professor de Finanças do Ibmec Rio Gilberto Braga.
Em junho, a melhor aplicação financeira foi o fundo FGTS-Vale, que rendeu 5,89%. Apesar do bom desempenho no mês, no entanto, o ganho no ano ainda é baixo: de 2,87%. Já os trabalhadores que destinaram parte dos recursos do FGTS para ações da Petrobras amargam perda expressiva no mês (6,37%) e no ano (17,93%), também segundo a Anbima. As ações da estatal continuam sofrendo pela diferença entre o preço do petróleo no mercado internacional e o do combustível no mercado doméstico, apesar do reajuste anunciado na semana passada.
O otimismo do mercado ontem com o anúncio do acordo dos líderes da zona do euro ajudou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a praticamente zerar as perdas no mês, fechando com queda de apenas 0,25%. Ainda assim, especialistas são cautelosos com a expectativa para o mercado em julho.
Hoje (ontem) saiu o acordo da Europa e o mercado se animou, mas é preciso ver se isso vai ter fôlego. A gente vem de meses fracos, então qualquer coisa pode animar, mas é necessário ver como será a reação nos próximos dias diz Colombo.
O Globo
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