O discurso oficial do Banco Central é que tudo vai bem no sistema financeiro brasileiro e que os bancos pequenos e de médio porte "estão sólidos", nas palavras do seu presidente, Alexandre Tombini.. Mas o alerta amarelo já está aceso no prédio da autoridade monetária no Setor de Autarquias Sul, em Brasília, que está olhando os balanços dessas instituições com lupa.
A intervenção anunciada no banco Cruzeiro do Sul no início da semana somou-se a outros casos de quebradeira e intervenção em pelo menos cinco instituições nos últimos dois anos — Panamericano, Matone,
Morada,
Oboé,
Schahin
e Prosper — este último foi adquirido justamente pelo Cruzeiro do Sul em dezembro de 2011.
Outras devem engrossar a lista nos próximos meses.
O caso mais rumoroso foi o do Panamericano, que pertencia ao empresário Silvio Santos, e foi comprado pelo BTG Pactual, no início de 2011. Logo depois, o Morada sofreu intervenção do BC. Sem compradores, foi liquidado. Já o Matone foi adquirido pelo grupo JBS, do setor de agronegócios. O Schain foi parar nas mãos do mineiro BMG.
Em comum entre os bancos que tiveram problemas está o nicho que exploraram na última década, basicamente, do crédito ao consumidor — para financiamento de bens e refinanciamento de veículos e o empréstimo consignado. Setor em que a inadimplência está em alta.
Para o mercado e técnicos do BC, o modelo dessas instituições que sobrevivem apenas da concessão de crédito está esgotado, e os problemas só tendem a aparecer daqui para frente.
Correio Braziliense
A intervenção anunciada no banco Cruzeiro do Sul no início da semana somou-se a outros casos de quebradeira e intervenção em pelo menos cinco instituições nos últimos dois anos — Panamericano, Matone,
Morada,
Oboé,
Schahin
e Prosper — este último foi adquirido justamente pelo Cruzeiro do Sul em dezembro de 2011.
Outras devem engrossar a lista nos próximos meses.
O caso mais rumoroso foi o do Panamericano, que pertencia ao empresário Silvio Santos, e foi comprado pelo BTG Pactual, no início de 2011. Logo depois, o Morada sofreu intervenção do BC. Sem compradores, foi liquidado. Já o Matone foi adquirido pelo grupo JBS, do setor de agronegócios. O Schain foi parar nas mãos do mineiro BMG.
Em comum entre os bancos que tiveram problemas está o nicho que exploraram na última década, basicamente, do crédito ao consumidor — para financiamento de bens e refinanciamento de veículos e o empréstimo consignado. Setor em que a inadimplência está em alta.
Para o mercado e técnicos do BC, o modelo dessas instituições que sobrevivem apenas da concessão de crédito está esgotado, e os problemas só tendem a aparecer daqui para frente.
Correio Braziliense
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