"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 06, 2012

PEC 300 - Policiais Militares de outros estados estão na Bahia


Um dos líderes do movimento em favor da votação da PEC 300 - que cria um piso nacional - em 2010, o ex-deputado Capitão Assumção (PSB-ES), e hoje suplente, continua articulando para que a emenda seja aprovada em segundo turno na Câmara.

Assessor do governo do Espírito Santo, Assumção confirma a estratégia de PMs e bombeiros de fazer a integração de atividades e movimentos por melhorias salariais em todo o país.

Segundo o ex-deputado, as redes sociais facilitam a comunicação entre as categorias, que usam especialmente o Twitter e o Facebook, além de blogs regionais.

Assumção contou que dois policiais do Espírito Santo foram enviados à Bahia, com despesas pagas por associações de bombeiros e de praças do estado.

Eles repassam as informações, que alimentam as redes sociais, mobilizando os demais.

- Dois companheiros nossos retornaram hoje (segunda-feira) da Bahia. Lá (na Bahia) tem gente do Rio, de Minas. Vão para acompanhar, dar uma força e adquirir know how, não há como negar. Há uma demanda generalizada por aumento de salário, mas cada estado tem sua peculiaridade - afirmou Assumção.

Para ele, o que vem acontecendo desde o ano passado, como greves e confrontos no Piauí, Maranhão, Ceará e agora na Bahia, é resultado da decisão do governo federal e dos estados de impedir o fim da votação da PEC 300:

- O Vaccarezza (Cândido, líder do governo) deixou claro que tínhamos que resolver os problemas nos estados para depois votar a PEC. PMs e bombeiros estão seguindo isso à risca, e os estados sofrem os efeitos. Estamos lidando com PMs e bombeiros, que usam ferramentas diferentes de outros trabalhadores, são armas, é preciso cuidado.

O confronto é ruim.

O Globo

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