 Uma coisa a gente tem de convir:
Uma coisa a gente tem de convir: eles têm método, e sua noção de pudor é muito particular.
Em novembro do ano passado, o PNUD divulgou o IDH do Brasil — de 0,715 em 2010 para 0,718 em 2011.
O  país andou apenas uma posição. Saiu do 85º lugar para o 84º. Lula ficou  furioso. Achou pouco. Gilberto Carvalho, secretário-geral da  Presidência — da Presidência de Dilma, bem entendido — não se constrangeu em revelar:
  
“Lula nos deu um telefonema iradíssimo hoje, disse que (o resultado) era injusto e que a gente tinha de reagir”.
Muito bem. Agora Leiam o que informa o Portal G1. Volto em seguida:
A  ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello,  rebateu nesta quinta-feira (19) a divulgação de um estudo da Oxfam  (entidade de combate à pobreza e a injustiça social presente em 92  países) que coloca o Brasil em segundo lugar no ranking de desigualdade  nos países do G20, atrás apenas da África do Sul.
 Campello  argumentou que é preciso fazer uma análise da evolução do país ao longo  dos anos. “Uma coisa é a gente olhar a situação hoje, outra coisa é a  gente olhar a evolução que nós tivemos”, afirmou a ministra, que  participou, nesta terça, de uma reunião sobre o plano Brasil Sem Miséria  com a presidente Dilma Rousseff.
O  Brasil reconhecidamente por todas as instituições internacionais é o  pais que mais vem reduzindo desigualdade, agora, nós temos 500 anos de  história, então temos que olhar o filme. 
Nós  conseguimos retirar 28 milhões de pessoas da pobreza, 40 milhões de  pessoas entraram na classe média, temos ainda uma meta de incluir 16  milhões de brasileiros. Achamos que é possível exatamente porque estamos  partindo desse patamar, disse ela.
Pesquisa
De acordo com a pesquisa “Deixados para trás pelo G20″, apenas a África do Sul fica mais mal colocada que o Brasil em termos de desigualdade. Como base de comparação, a pesquisa também examina a participação na renda nacional dos 10% mais pobres da população de outro subgrupo de 12 países, de acordo com dados do Banco Mundial.
De acordo com a pesquisa “Deixados para trás pelo G20″, apenas a África do Sul fica mais mal colocada que o Brasil em termos de desigualdade. Como base de comparação, a pesquisa também examina a participação na renda nacional dos 10% mais pobres da população de outro subgrupo de 12 países, de acordo com dados do Banco Mundial.
Neste quesito, o Brasil apresenta o pior desempenho de todos, com a África do Sul logo acima.
A  pesquisa afirma que os países mais desiguais do G20 são economias  emergentes. Além de Brasil e África do Sul, México, Rússia, Argentina,  China e Turquia têm os piores resultados. 
Já as nações com maior igualdade, segundo a Oxfam, são economias desenvolvidas com uma renda maior, 
como França (país com melhor resultado geral), 
Alemanha, 
Canadá,
 Itália e Austrália.
Voltei
Isso é método.
Isso é método.
Se  um determinado resultado serve para o petismo demonstrar que seus  adversários são homens perversos, maus, que não dão bola para a  desigualdade, eles o alardeiam como verdade universal. 
Se,  no entanto, os dados são ruins para o PT, eles questionam a régua, como  fez Lula (que nem presidente era mais) e como faz agora a ministra  Teresa Campello.
Nos tempos do governo FHC, por exemplo, os petistas não queriam saber do “processo”. Eles vieram a descobri-lo só em 2003. 
A resposta da ministra não deixa dúvida:
se há ainda algo a ser corrigido no Brasil, deve-se aos 503 anos anteriores à chegada do PT ao poder. 
O que eventualmente houver de bom, bem, aí é coisa do PT, é evidente. Notem que o Plano Real, por exemplo, desapareceu de sua equação.
Afinal, o partido acha que suas intenções também têm de entrar na equação.
Ministra segue exemplo de Lula e protesta contra números sobre a desigualdade brasileira:
Via/Reinaldo Azevedo

 
 
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