"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 05, 2012

COM A "GERENTONA" TESTA DE FERRO : Captação da poupança e dos fundos caiu, nos CDBs, houve uma diminuição do estoque de títulos

Em três grandes indústrias desse mercado - a caderneta de poupança, fundos e Certificados de Depósito Bancário (CDBs) - houve diminuição da captação.

Segundo dados do Banco Central, a poupança registrou captação líquida positiva de R$ 14,186 bilhões, valor 63,3% menor ao observado em 2010 e o pior desde 2006.

No caso dos fundos, que incluem desde aplicações conservadoras como renda fixa e DI até opções mais arriscadas como fundos de ações e multimercados, a captação em 2011, até o dia 30 de dezembro, foi de R$ 59,471 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

A soma é quase 48% menor à verificada em 2010, quando a indústria de fundos captou R$ 113,977 bilhões.

De acordo com dados da Cetip, o estoque de CDBs fechou 2011 em R$ 682,529 bilhões, um saldo de quase R$ 00 bilhões a menos do que o de 2010, de R$ 781,83 bilhões.

Apesar da diminuição do ritmo de captação da poupança, o administrador de carteiras Fábio Colombo afirma que a caderneta pode ser vantajosa em alguns casos.

"Se o investidor tem acesso a fundos de administração com taxa abaixo de 1,5%, os fundos acabam ganhando da poupança em rentabilidade. Se não consegue esse nível de taxa, é melhor ficar na poupança", diz Colombo.

Ele calcula que a rentabilidade da poupança no ano passado, de 7,45%, deva ficar cerca de 1% acima da inflação oficial de 2011 ainda não divulgada

Yolanda Fordelone, do Economia & Negócios/Estadão

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