O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) adotou a estratégia do silêncio diante das informações sobre o gasto de apenas 0,5% dos recursos liberados pela Presidência da República para o Plano Brasil Sem Miséria.
Desde sexta-feira, 9 de dezembro, o Correio tenta obter respostas do MDS sobre a execução do plano, mas a assessoria de imprensa afirma que os dados só serão divulgados no balanço previsto para a próxima sexta no Palácio do Planalto.
Foram enviadas 11 perguntas ao MDS, sete na última sexta e quatro ontem.
Uma delas diz respeito ao destino das famílias acampadas nos fundos do Senado e do Palácio do Jaburu. Em condições de miséria desde janeiro, quando o Correio as localizou, a situação das famílias piorou em um ano.
Ficaram sem respostas também os questionamentos sobre o represamento do dinheiro destinado a orientação profissional (R$ 1,8 milhão), fomento a atividades rurais (R$ 11,3 milhões) e assistência técnica a trabalhadores (R$ 21,5 milhões). Todas as ações são atribuições do MDS.
O crédito de maior valor, R$ 161 milhões, é para obras e equipamentos para oferta de água.
O responsável é o Ministério da Integração Nacional, que deixou de responder as quatro perguntas formuladas pelo Correio. Afirmou que a explicação deveria vir do MDS.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi o único a gastar o dinheiro liberado: pouco mais de R$ 1 milhão dos R$ 10 milhões previstos, o equivalente a 3.577 pagamentos do Bolsa Verde, um benefício trimestral de R$ 300 destinado a famílias que promovem a preservação ambiental.
Segundo a assessoria de imprensa do MMA, a quantidade de famílias beneficiadas é maior. No site do MMA, são listadas 7,6 mil famílias como beneficiárias do Bolsa Verde.
O Portal da Transparência e o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) mostram, porém, um gasto de R$ 1 milhão, suficiente para pouco mais de 3,5 mil bolsas.
Correio Braziliense
Desde sexta-feira, 9 de dezembro, o Correio tenta obter respostas do MDS sobre a execução do plano, mas a assessoria de imprensa afirma que os dados só serão divulgados no balanço previsto para a próxima sexta no Palácio do Planalto.
Foram enviadas 11 perguntas ao MDS, sete na última sexta e quatro ontem.
Uma delas diz respeito ao destino das famílias acampadas nos fundos do Senado e do Palácio do Jaburu. Em condições de miséria desde janeiro, quando o Correio as localizou, a situação das famílias piorou em um ano.
Ficaram sem respostas também os questionamentos sobre o represamento do dinheiro destinado a orientação profissional (R$ 1,8 milhão), fomento a atividades rurais (R$ 11,3 milhões) e assistência técnica a trabalhadores (R$ 21,5 milhões). Todas as ações são atribuições do MDS.
O crédito de maior valor, R$ 161 milhões, é para obras e equipamentos para oferta de água.
O responsável é o Ministério da Integração Nacional, que deixou de responder as quatro perguntas formuladas pelo Correio. Afirmou que a explicação deveria vir do MDS.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi o único a gastar o dinheiro liberado: pouco mais de R$ 1 milhão dos R$ 10 milhões previstos, o equivalente a 3.577 pagamentos do Bolsa Verde, um benefício trimestral de R$ 300 destinado a famílias que promovem a preservação ambiental.
Segundo a assessoria de imprensa do MMA, a quantidade de famílias beneficiadas é maior. No site do MMA, são listadas 7,6 mil famílias como beneficiárias do Bolsa Verde.
O Portal da Transparência e o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) mostram, porém, um gasto de R$ 1 milhão, suficiente para pouco mais de 3,5 mil bolsas.
Correio Braziliense
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