O IPCA, índice oficial de inflação, registrou leve alta 0,16% no mês passado. Somando os últimos 12 meses, o índice acumula 6,87%, é a maior taxa registrada desde 2005 e acima do teto da meta estipulada pelo Banco Central.
A inflação oficial medida pelo IBGE em julho ficou no acumulado dos últimos 12 meses como a pior desde 2005.Quem tem carro já percebeu:
depois da forte queda em junho, o preço do combustível voltou a subir.
“Ele não mantém o equilíbrio uma vez ele cai, uma vez ele sobe, ai fica difícil”, explica a analista de logística, Wagner dos Santos. “Ainda bem que trabalho perto da minha casa”, fala a administradora Angela Nano.
A gasolina já acumula alta de 6,30% no ano.
Bem mais do que em 2010 inteiro, quando o aumento não chegou a 2%.
Pior aconteceu com o álcool. O preço subiu em plena safra da cana de açúcar, quando deveria cair. Resultado:
o etanol já acumula 10% de alta. Muito mais que em todo o ano passado.
“Os combustíveis voltaram a pressionar a inflação principalmente por conta do etanol que por sua vez pressiona os preços da gasolina que tem um peso muito importante, ou seja, são responsáveis por grande parte do orçamento do consumidor”, diz a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
Não é só o combustível que esta pesando no bolso dos motoristas. Os custos de manutenção e as tarifas dos pedágios também subiram. O grupo transportes, que inclui ainda as passagens aéreas e de ônibus, foi o que mais contribuiu para a alta na inflação de julho.
INPC
Nesta terça, o IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de agosto, que variou 0,42%, acima do resultado de 0,00% de julho. Dessa foram, no ano, o indicador acumula alta de 4,14% e, em 12 meses, de 7,40%. Em agosto de 2010, o INPC ficara em -0,07%.
Na análise regional, o maior índice foi registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,66%) e o menor, em Curitiba (0,02%).
Do G1
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