A revista Viver Brasil, de Minas Gerais, foi obrigada pela Justiça a recolher exemplares de sua penúltima edição e a retirar da internet reportagem sobre supostas irregularidades praticadas pelo prefeito de Nova Lima, Carlinhos Rodrigues (PT).
Segundo a juíza Adriana Rabelo, de Nova Lima, a revista incorreu em "abuso da liberdade de imprensa" ao atingir "a honra e a imagem" do prefeito. "Ficamos chocados com essa situação", disse Homero Dolabella, diretor de redação do grupo VB Comunicação, que edita a revista. "É um caso de censura descarada."
O presidente da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner), Roberto Muylaert, considerou o episódio "gravíssimo". "Uma juíza estadual está se insurgindo contra a Constituição, que garante a liberdade de imprensa. Infelizmente, não é algo inédito."
A Associação Nacional dos Jornais (ANJ) também criticou a sentença. "É mais um caso absurdo de censura judicial", disse Ricardo Pedreira, diretor executivo da entidade.
A Secretaria de Comunicação de Nova Lima afirmou que a revista foi recolhida porque a fonte da reportagem é um vereador que está impedido pela Justiça de "caluniar" o prefeito.
A juíza não se manifestou.
Segundo a juíza Adriana Rabelo, de Nova Lima, a revista incorreu em "abuso da liberdade de imprensa" ao atingir "a honra e a imagem" do prefeito. "Ficamos chocados com essa situação", disse Homero Dolabella, diretor de redação do grupo VB Comunicação, que edita a revista. "É um caso de censura descarada."
O presidente da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner), Roberto Muylaert, considerou o episódio "gravíssimo". "Uma juíza estadual está se insurgindo contra a Constituição, que garante a liberdade de imprensa. Infelizmente, não é algo inédito."
A Associação Nacional dos Jornais (ANJ) também criticou a sentença. "É mais um caso absurdo de censura judicial", disse Ricardo Pedreira, diretor executivo da entidade.
A Secretaria de Comunicação de Nova Lima afirmou que a revista foi recolhida porque a fonte da reportagem é um vereador que está impedido pela Justiça de "caluniar" o prefeito.
A juíza não se manifestou.
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