"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 14, 2011

Criação de empregos formais cai 36,4% em agosto


Foram 190,4 mil vagas geradas no mês passado, contra 299,4 mil em igual mês de 2010. No ano, há 1.825.382 novos postos, ainda longe da meta de 3 milhões de vagas que o governo ja admitiu que não vai cumprir

O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada em agosto somou 190.446, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira, 14, pelo Ministério do Trabalho.

Em agosto de 2010, o dado equivalente sem revisão apontou um total de 299.415 novas vagas, já descontadas as demissões do período - melhor mês de agosto da série histórica do Caged, que teve início em 1992.

Com isso, houve uma diminuição de 36,4% do saldo líquido em relação a agosto do ano passado.


As estimativas do mercado para o indicador eram de um saldo de 170 mil vagas a 219 mil vagas criadas, conforme analistas consultados pelo AE Projeções.

A mediana das previsões era de saldo líquido de 200 mil novos empregos com carteira assinada em agosto.


No ano, as contratações superaram as demissões em 1.825.382 postos. No mesmo período do ano passado, o saldo de geração de vagas formais foi de 2.195.370 - queda de 16,85%.

A meta do governo para 2011 era atingir 3 milhões de novos empregos formais no País, considerando os trabalhadores do âmbito da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e servidores públicos, já descontadas as demissões do período.

Na sexta-feira passada, porém, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, já admitiu que dificilmente essa meta será atingida este ano.

Célia Froufe, da Agência Estado

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