Quando esse item é incluído, a inflação dos serviços sobe e atinge 9,4%. No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 6,87%.
A desaceleração nos preços dos serviços entre junho e julho não animou os especialistas. A alta passou de 0,60% para 0,42% no período. Com a inclusão dos restaurantes, o recuo do índice foi de 0,55% para 0,52%.
"Já esperávamos uma pressão menor devido aos reajustes mais baixos em aluguéis, condomínios e serviços bancários", diz Thiago Carlos, da Link Investimentos.
"Mas creio que essa é uma retração pontual", afirma ele.
Para Thiago Curado, da Tendências Consultoria, a intensa demanda por serviços deve continuar no segundo semestre, o que manterá os preços pressionados. "Com o aumento esperado de 14% para o salário mínimo em 2012, os sindicatos terão fôlego para pedir aumentos reais", explica o economista, que prevê alta de 8,4% nos serviços em 2011, contra IPCA de 6,6%.
Arícia Martins e Francine De Lorenzo | De São Paulo Valor Econômico
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