Perda resultou da alta do real e da diferença entre a rentabilidade das reservas e os custos do BC para comprar dólares
As reservas internacionais provocaram no primeiro semestre deste ano prejuízo de R$ 44,5 bilhões para o Banco Central, de acordo com dados do balanço do primeiro semestre da autoridade monetária, aprovado ontem pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O prejuízo é dividido em duas partes.
A primeira, de R$ 15,7 bilhões, se refere à diferença entre a rentabilidade das reservas e o custo dos recursos utilizados pelo Banco Central para comprar dólares.
A segunda parte é decorrente da perda de valor em dólar das reservas, por causa da valorização cambial de 6,31%.
Apesar dessa forte perda, o BC anunciou que teve um lucro de R$ 12,2 bilhões no primeiro semestre, o melhor resultado para o período desde 2003, basicamente em razão das operações de compra e venda de títulos públicos.
O motivo para isso é que, como a acumulação de reservas é uma política de governo, ficou acertado que o Tesouro Nacional cobre integralmente eventuais prejuízos acarretados por essa operação.
Dessa forma, apesar da perda bilionárias com as reservas, o balanço do Banco Central também contém uma receita extra de mesmo valor, por causa do aporte previsto para o Tesouro realizar.
Segundo o Banco Central, o custo de captação de recursos das reservas internacionais foi de 4,56% no primeiro semestre de 2011. O diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes, informou que essa despesa é significativamente menor do que a taxa Selic, porque inclui outras formas de obtenção de recursos pelo Banco Central para a aquisição de dólares, como depósitos compulsórios, que têm menor custo do que os títulos públicos.
Já a rentabilidade das reservas no primeiro semestre foi de apenas 1,55%.
A diferença entre os dois números é que levou ao prejuízo de R$ 15,7 bilhões das reservas, que, adicionando-se o impacto da valorização do real, chegou a R$ 44,5 bilhões no primeiro semestre.
Fabio Graner e Renata Veríssimo O Estado de S. Paulo
As reservas internacionais provocaram no primeiro semestre deste ano prejuízo de R$ 44,5 bilhões para o Banco Central, de acordo com dados do balanço do primeiro semestre da autoridade monetária, aprovado ontem pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O prejuízo é dividido em duas partes.
A primeira, de R$ 15,7 bilhões, se refere à diferença entre a rentabilidade das reservas e o custo dos recursos utilizados pelo Banco Central para comprar dólares.
A segunda parte é decorrente da perda de valor em dólar das reservas, por causa da valorização cambial de 6,31%.
Apesar dessa forte perda, o BC anunciou que teve um lucro de R$ 12,2 bilhões no primeiro semestre, o melhor resultado para o período desde 2003, basicamente em razão das operações de compra e venda de títulos públicos.
O motivo para isso é que, como a acumulação de reservas é uma política de governo, ficou acertado que o Tesouro Nacional cobre integralmente eventuais prejuízos acarretados por essa operação.
Dessa forma, apesar da perda bilionárias com as reservas, o balanço do Banco Central também contém uma receita extra de mesmo valor, por causa do aporte previsto para o Tesouro realizar.
Segundo o Banco Central, o custo de captação de recursos das reservas internacionais foi de 4,56% no primeiro semestre de 2011. O diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes, informou que essa despesa é significativamente menor do que a taxa Selic, porque inclui outras formas de obtenção de recursos pelo Banco Central para a aquisição de dólares, como depósitos compulsórios, que têm menor custo do que os títulos públicos.
Já a rentabilidade das reservas no primeiro semestre foi de apenas 1,55%.
A diferença entre os dois números é que levou ao prejuízo de R$ 15,7 bilhões das reservas, que, adicionando-se o impacto da valorização do real, chegou a R$ 44,5 bilhões no primeiro semestre.
Fabio Graner e Renata Veríssimo O Estado de S. Paulo
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