Os idosos que contam com o dinheiro da aposentadoria ou da pensão todo mês não param de se endividar.
Em número de operações, segundo o INSS, também houve aumento em comparação com o mesmo período do ano anterior. Até junho, foram realizadas 5.887.251 operações, contra 5.546.915 nos primeiros seis meses do ano passado, um aumento de 6,14%.
Dos R$ 14,8 bilhões contratados no semestre, R$ 2,3 bilhões são de operações feitas no mês de junho. Mais de 80% das novas contratações de crédito foram parceladas entre 49 e 60 meses.
Os segurados com renda mensal de até um salário mínimo
pegaram, no mês, um total de R$ 985 milhões. Na faixa salarial acima de um e até três salários mínimos, foram contratados, em junho, R$ 719,3 milhões.
E quem ganha acima de três salários mínimos financiou, no mês,
R$ 701,3 milhões. Do total de operações realizadas, 37% foram contratadas por segurados na faixa etária de 60 a 69 anos.
Benefício
As faixas etárias de 50 a 59 anos e de 70 a 79 anos foram responsáveis, cada uma, por 23% dos empréstimos contratados no último mês do primeiro semestre.
Entre as regiões, quem mais procurou por financiamentos foram os segurados que moram na Região Sudeste. Eles foram responsáveis por 385.587 contratos de crédito consignado, num valor total de R$ 1,184 bilhão.
São Paulo lidera a lista tanto em volume quanto em quantidade de operações, com R$ 687,3 milhões, com 209.098 contratos.
A Região Nordeste vem em seguida, com 214.590 operações, que correspondem a R$ 562,2 milhões.
A terceira posição em valor contratado cabe à Região Sul.
As operações somaram R$ 383,2 milhões e totalizaram 132.999 contratos.
Quem recebe benefício assistencial do INSS também poderá obter empréstimo bancário com desconto em folha.
Na quarta-feira, o Senado Federal aprovou projeto de lei que estende esse direito também para os idosos a partir de 65 anos e os portadores de deficiência física de qualquer idade que recebem o auxílio de um salário mínimo (R$ 545), mesmo não tendo o prazo necessário de contribuição previdenciária.
A proposta ainda precisa passar pela análise da Câmara dos Deputados, mas ainda não há data para votação na Casa. Se aprovada, vai para sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor.
Vânia Cristino Correio Braziliense
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