"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 15, 2011

PIB cai 0,4% em abril.


Dados do Itaú Unibanco :
Pelo indicador de atividade econômica da instituição, entre março e abril o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas do país) ficou negativo em 0,4% o pior desempenho em mais de dois anos.

Na comparação entre abril de 2011 e igual mês do ano passado, a expansão foi positiva em 3,2%.

A inversão no ritmo da economia é atribuída principalmente ao recuo da produção industrial, da construção civil e das atividades de transporte.
No acumulado em 12 meses, o indicador caiu de 6,5% em março para 5,9% no mês seguinte.


Os dados surpreenderam e vieram abaixo da expectativa da própria instituição financeira, que estimava uma taxa igual a zero em abril.

Hoje, será a vez de o Banco Central divulgar a sua projeção para o PIB e analistas ponderam que ele deve vir próximo do registrado pelo Itaú Unibanco.

Aurélio Bicalho, economista do banco, explica que o número fraco se justifica, sobretudo, pela produção industrial, que caiu 1,8% em abril na comparação com março e foi o componente com a maior contribuição negativa
para o desempenho mensal.

Houve encolhimento, ainda, na produção de material de construção (-2,1%)
e na atividade de transporte (-1,1%),
segmentos que também influenciaram o indicador.


“O resultado só não foi pior por causa das vendas do varejo no período, que registraram aumento de 1,1% e impediram um número ainda mais fraco”, avaliou Bicalho em relatório.

“Assim, mantemos nossa avaliação de que a atividade econômica está mostrando sinais de acomodação, independentemente da volatilidade dos dados nos últimos meses.”

Correio Braziliense

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